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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Representantes da empresa Cavo e do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) se reúnem na tarde desta segunda-feira (21) no Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) para tentar um acordo e discutir a falta de pagamento aos funcionários da limpeza pública da capital.

A coleta de lixo e a varrição de rua foram paralisadas na manhã desta segunda-feira em Curitiba por tempo indeterminado. Os trabalhadores reclamam que a empresa não realizou o pagamento total dos vales alimentação e refeição de setembro (que foram parcelados) e também deixou de pagar a primeira parcela do Programa de Participação de Resultados (PPR), prevista para setembro. As duas cláusulas do acordo coletivo da categoria estão em discussão nessa reunião, segundo a assessoria de imprensa do MPT-PR.

Coleta emergencial

Por causa da paralisação dos trabalhadores, a prefeitura de Curitiba deve iniciar nos próximos dias a coleta emergencial de resíduos nos bairros da capital. Ainda não há, entretanto, uma previsão de como será essa coleta, pois disso depende a reunião entre o os empregados e a Cavo, que ocorre no MPT-PR. Segundo a prefeitura, é provável que na manhã de terça-feira (22) haja algum posicionamento sobre essa coleta emergencial e como ela funcionará.

Em nota no site, a prefeitura pediu aos moradores da cidade para não deixarem nas ruas os resíduos domiciliares até pelo menos 48 horas após o próximo dia e horário previstos para a próxima coleta de lixo. O Departamento de Limpeza Pública do município informará em quais bairros a população poderá colocar os resíduos para coleta. “O Departamento de Limpeza Pública possui planejamento especial para minimizar os impactos que possam resultar desta paralisação e os implementará progressivamente conforme a evolução ou não das negociações entre empresa e trabalhadores”.

Greve

De acordo com o presidente do Siemaco, Manassés Oliveira, a empresa Cavo parcelou em duas vezes os vales alimentação e refeição dos funcionários. Até domingo (20), somente 30% disso havia sido pago aos empregados, segundo o presidente do sindicado. Ele ainda disse que a empresa chegou a protocolar no sindicato um ofício que informava sobre a inadimplência da administração pública do município, que teria chegado a R$ 71 milhões. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a prefeitura tem se reunido com a Cavo regularmente e definido em comum acordo os pagamentos.

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