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O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira, afirma que há grupos que aderem às manifestações organizadas pelo Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa do transporte que não precisam andar de ônibus ou metrô.

"Muitas pessoas dentro desse movimento sequer precisam do transporte público, essa que é a grande verdade. São pessoas que vão com um único propósito, não de manifestar pelo preço da tarifa do transporte público, nada disso. Vão lá com o propósito de vandalismo, de agredir as pessoas, de provocar pânico e causar sensação de insegurança", afirma.

Ele diz que a população que depende do transporte público não aprova a ação dos manifestantes e que a polícia apenas cumpriu seu papel constitucional nos últimos protestos do movimento na capital paulista.

"A partir do instante que essas pessoas extrapolam, começam a interferir no direito de ir e vir das pessoas, e obviamente se isso se ampliar para vandalismo, para atos ofendendo a integridade física dos policiais, a polícia precisa restabelecer a ordem".

O comandante nega que a polícia tenha agido com excesso nos protestos ou durante a detenção de manifestantes suspeitos de vandalismo.

"Durante todos esses dias não se vê nenhum policial militar fazendo uso de arma de fogo, porque os meios têm que ser os meios necessários. Se há necessidade de munição química, usamos munição química. Quando há necessidade apenas do contato corporal, os policiais fazem bloqueio e impedem a ação dos manifestantes".

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