PM faz megaoperação para coibir homicídios no Paraná

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Uma força composta de 1,7 mil agentes de segurança saiu às ruas de Curitiba e outros municípios do Paraná às 17h desta quinta-feira (31). A 10ª Operação Nhapecani, realizada pela Polícia Militar (PM) em pareceria com a Polícia Civil e a Guarda Municipal de Curitiba, foi lançada com o objetivo principal de coibir homicídios em áreas violentas.

No total, os agentes vão realizar 270 pontos de bloqueio em ruas e rodovias. Apenas em Curitiba e região metropolitana, 400 policiais devem atuar. O Coronel Milton Fadel, da PM, explica que a operação não deve se concentrar exclusivamente nas ocorrências de assassinatos, mas é o principal foco. "A meta principal é enfatizar a presença das forças de segurança no combate ao crime", disse Fadel. "Mas o efetivo é feito para se moldar às exigências do momento, e vamos dar atenção especial às regiões que necessitam de mais apoio", explicou.

Vila Torres

Parte da força policial foi destinada à Vila Torres, em Curitiba, que registrou cinco homicídios desde o último sábado (26). Segundo os moradores, cerca de 15 viaturas transitaram pela comunidade no final da tarde, mas não havia nenhum bloqueio na região no início da noite.

Forças da PM já haviam entrado na Vila Torres desde o início da tarde desta quinta. De acordo com a PM, dois jovens, ambos com 18 anos, foram flagrados com armas de fogo e presos por policiais.

Policiais do 12º Batalhão da PM, no Prado Velho, confirmaram que houve apreensões de armas durante a tarde. Moradores relataram que mais de 15 viaturas transitaram pelas ruas da região, mas afirmaram não ter visto policiais realizando abordagens. Contaram apenas que viaturas se fixaram durante algum tempo na Rua Guabirotuba.

"Houve uma matança aqui no fim de semana, e acho que por isso a polícia veio para cá. Infelizmente, essa vila voltou a piorar", disse um morador que pediu para não ser identificado.

Nesta manhã, um jovem de 17 anos foi assassinado com quatro tiros na Rua Guabirotuba, no Prado Velho. A Delegacia de Homicídios (DH) ainda não confirma, no entanto, que este crime tenha relação com as mortes recentes na região.