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Um adolescente de 16 anos próximo da família foi apreendido nesta quarta-feira (1.º) suspeito de matar Aline Cabral, 35 anos, na quarta da semana passada, no bairro Xaxim, em Curitiba. Segundo a polícia, a arma usada para cometer o crime seria um taco de beisebol . O jovem alegou à polícia que teve um surto psicótico e não se lembra de nada.

Aline foi encontrada morta pela própria mãe, ao chegar à noite do trabalho em casa. Ela foi agredida e degolada e o assassino se preocupou em lavar a faca usada no crime, para não deixar vestígios.

O delegado Alexandre Bonzatto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que, a partir de depoimentos de familiares, a polícia suspeitou do adolescente. A partir do confronto das digitais encontradas na casa da vítima com as do garoto, que tiveram resultado positivo, foi solicitada a apreensão dele.

Em depoimento, o adolescente primeiramente negou o crime. “Na presença do pai, pedindo para falar a verdade, ele foi cedendo, começou a chorar e confessou a autoria do crime. Mas afirmou que teve um surto psicótico e não se recorda de detalhes, tem apenas ’flashes’ do que aconteceu”, afirmou o delegado. O suspeito frequentava a casa de Aline e tinha um bom relacionamento com ela. “Explicação não existe. Não tinha nenhuma desavença e nenhum motivo aparente”, disse Bonzatto.

Embora o garoto alegue surto, alguns indícios demonstram que o crime pode ter sido premeditado, segundo o delegado, como o fato de ele ter limpado a faca e outros objetos que pegou na casa, e ter lavado a roupa que estava usando. O taco que teria sido usado para golpear Aline não foi encontrado. O adolescente afirmou à polícia que jogou o objeto fora no dia do assassinato, quando ia para o colégio. “A alegação de surto vai ter que ser avaliada pelo psiquiatra que o juiz determinar”, destacou Bonzatto.

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