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A professora de Psicologia Telma Fontoura, 53 anos, foi encontrada morta na tarde de ontem no balneário Shangri-lá, em Pontal do Para­ná, no litoral do estado. Segundo a polícia, o corpo estava enterrado na areia e apresentava sinais de estrangulamento. Ela estava desaparecida desde o fim da tarde de domingo, quando saiu para fazer uma caminhada. Familiares da professora disseram à polícia que ela estava na casa de veraneio do pai e que deixou o celular na residência quando saiu.

Parentes registraram um boletim de ocorrência por volta das 22 horas de domingo. Policiais civis e bombeiros fizeram buscas na região até as 2 horas da madrugada de ontem e retomaram o trabalho às 7 horas. O corpo de Telma foi encontrado por volta do meio-dia. "Ela estava enterrada na orla marítima, entre os balneários de Shangri-lá e Barrancos. Havia uma camada de cerca de 10 centímetros de areia sobre ela", disse o delegado de Pontal do Paraná, José Antônio Zuba.

O delegado acredita que o crime foi cometido por alguém que visitava o balneário. "Apesar de estarmos no inverno, temos um número de visitantes que excede bastante o número de moradores. É muito provável que o responsável pelo crime seja uma pessoa que não mora na região", afirma Zuba. "Nunca atendemos um homicídio com essas características." O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá. A polícia aguarda a conclusão do laudo para saber se a vítima sofreu violência sexual. Telma Fontoura era professora do curso de Psi­cologia da Pontifícia Univer­sidade Católica do Paraná em Curitiba e estava em férias.

Em abril deste ano, outra psicóloga desapareceu em Curitiba. Rejane Neppel Godoy, 44 anos, saiu para al­­moçar no dia 5 de abril e não voltou. Ela era funcionária da prefeitura de Curitiba e trabalhava no Edifício Delta, no Centro Cívico. A mulher foi a pé, levando a bolsa e o celular. O corpo foi encontrado no dia 19, no Viaduto dos Padres, no km 42 da BR-277. A causa da morte foi traumatismo craniano.

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