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Uma semana depois da prisão de Paulo Estevão Lima, 43 anos, suspeito de matar a professora e psicóloga Telma Fontoura, a polícia ainda não tem a motivação do crime. Ela foi encontrada morta no balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, no dia 12 de julho. Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), foram ouvidas nove pessoas durante o inquérito. O delegado José Antonio Zuba afirma que os testemunhos reforçam a convicção de que Lima foi o autor do crime.

Uma das testemunhas é o empresário Carlos Arzua, dono de uma pousada na região. Lima morava em uma casa nos fundos da hospedaria. Na sexta-feira, Arzua disse à polícia que viu Lima por volta das 16h15 do dia 12, no intervalo do jogo final da Copa do Mundo, mas que depois não o encontrou mais. Por volta das 18 horas, os filhos de Arzua viram Lima. A informação foi repassada pela própria testemunha. Há um lapso de tempo em que o crime pode ter ocorrido.

Segundo a Sesp, a polícia ainda não descobriu o motivo que teria levado Lima a matar a professora. Na terça-feira passada, o delegado Zuba apresentou o suspeito à imprensa. A polícia ainda espera os laudos do Instituto Médico Legal (IML) para saber se houve ou não violência sexual.

Os indícios que sustentam o decreto de prisão temporária de 30 dias do suspeito são a apreensão de uma calça com areia e um par de tênis. A polícia fotografou pegadas na areia, perto do local onde o corpo foi encontrado, em que há desenhos semelhantes ao da sola de um tênis de Lima. Outro sinal seria a presença de Lima sentado em um toco de madeira a cerca de 300 metros do local onde o corpo de Telma foi localizada. Para os policiais, o fato seria uma indicação de culpa. Lima está preso em Pontal do Paraná.

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