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Em cerca de 20 segundos, o ligeirinho da linha Colombo/CIC percorreu 170 metros, da saída da estação-tubo até colidir com a porta principal da Per­nambucanas da Praça Ti­­ra­dentes. Entre as centenas de pessoas que acompanharam o resgate, o clima era de preocupação e de choque. Centenas de pessoas se aglomeraram para acompanhar os trabalhos de resgate do Corpo de Bombeiros, Siate e Polícia Militar.

O ambulante Adevair Oli­­veira de Souza tomava café quando o acidente aconteceu. Correu até o local e tentou ajudar Edison Pereira da Silva, que já estava morto. "Primeiro o ônibus bateu no táxi, depois seguiu em alta velocidade e furou o sinal vermelho, acertando em cheio o Peugeot", conta. "A sorte é que o ponto do Circular Centro estava vazio na hora. Se estivesse cheio, mais gente teria morrido", constata. O cobrador Mauricio Cordeiro Arruda conseguiu entrar no ônibus. "Tinha muita gente ensaguentada e o motorista estava consciente. Cheguei a conversar com ele", diz.

A maior parte das testemunhas viu apenas o carro girando e as pessoas feridas. "Vi um senhor com a cabeça sangrando. Eu nunca tinha visto um acidente como esse", diz Fernando Mendes, fiscal da loja Xiquita, vizinha da Per­nam­bucanas.

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