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Alunos analisam e criam releituras de obas de arte. | Divulgação
Alunos analisam e criam releituras de obas de arte.| Foto: Divulgação

“Educar é preparar para a liberdade”. A frase do jornalista Gilberto Dimenstein deu início ao trabalho realizado pela professora Leila Cordeiro, da Escola Municipal Lucídio Florêncio, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Intitulada “Olhares e imagens #informação”, a prática pedagógica realizada pela docente estimula os alunos de educação especial a expandirem sua visão de mundo por meio das diversas mídias presentes na Gazeta do Povo.

O trabalho foi desenvolvido em uma sala de recursos multifuncionais, para alunos com deficiências diversas. Segundo a professora, “o jornal trouxe um interesse e uma motivação extra para a turma”. “Pude observar uma significativa evolução no desempenho individual e na interação do grupo.”

Na prática, Leila utilizou reportagens, imagens e propagandas de diferentes edições do jornal para vivenciar com seus alunos como as mídias podem se relacionar, de que forma essa relação amplia a compreensão do leitor e qual é a importância de se analisar a mídia com criticidade. O que mais chama a atenção no trabalho da professora é a sinergia entre os objetivos descritos acima e o conteúdo programático estipulado no currículo escolar.

Sala de recursos

Algumas das atividades mais inspiradoras para os alunos foram análise de fotos e conscientização sobre redes sociais por meio de reportagens; releituras de obras de arte publicadas na Gazeta; debate sobre a importância da publicidade baseada em um anúncio publicitário do Sebrae no jornal e até uma introdução à programação após leitura de uma reportagem sobre crianças desenvolvedoras de jogos eletrônicos.

O trabalho realizado pela professora Leila comprova não só a sua competência e dedicação como também a importância da sala de recursos multifuncionais bem equipada. O ambiente está previsto em lei e deve funcionar como um apoio para que crianças e jovens com algum tipo de deficiência desenvolvam com maior autonomia suas potencialidades e se sintam mais seguras para acompanhar o resto da turma durante as aulas regulares.

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