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Categoria permanece concentrada no centro de Paranaguá. | Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo
Categoria permanece concentrada no centro de Paranaguá.| Foto: Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo

Com uma extensa pauta de reivindicações, os professores da rede municipal de ensino de Paranaguá começaram a semana reunidos na Praça dos Leões, em frente à sede da Prefeitura, onde fizeram as ações sobre a realidade da educação básica no município.

Reivindicações

Os professores entregaram panfletos aos pais de alunos explicando os motivos da greve e pedindo compreensão durante o período de paralisação. As principais exigências são:

  • Recuperação das escolas, materiais pedagógicos e cursos de atualização;
  • Eleições diretas para escolhas de diretores;
  • Descentralização de recursos para pequenas compras;
  • Revogação do decreto 1972 que prejudica aposentadorias;
  • Impedimento de estagiários assumirem regência de classes;
  • Transparência das folhas de pagamento;
  • Participação na formulação de um novo plano de carreira;
  • Atualização do piso nacional para todos os professores.

A principal exigência feita pelos educadores é sobre a estrutura física das escolas e centros de educação infantil (Cmeis). “As instalações estão bem precárias, chove dentro das salas, falta ventiladores e Paranaguá é uma cidade muito quente”, explica Andrea Elias de Paula, presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Paranaguá (Sismmap).

Sem previsão de retorno para as salas de aula, os representantes do Sismmap têm uma reunião nesta quarta-feira (04), às 11 horas, com o prefeito Edison Kersten, para uma nova rodada de negociações. “A greve começou com uma assembleia e vai terminar com uma assembleia. O que for definido na reunião de quarta-feira vai ser repassado para vocês na quinta-feira, às 16h, aqui na praça e então decidimos pela manutenção ou encerramento”, explicaram os líderes do Sismmap.

Uma das escolas que mais chamam a atenção é o Caic. “A quadra de esportes está sucateada, os banheiros não tem condições de uso, chove lá dentro. Se nós estivéssemos lutando só por salários já seria justo, mas nós queremos condições dignas tanto para nós quanto para os alunos”, afirma o professor de educação física Silvio Lucas.

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