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Em Curitiba, Hemepar faz o serviço de fenotipagem sanguínea, que identificou um sangue de tipo raro que foi doado para um paciente de Minas Gerais. | Walter Alves / Gazeta do Povo
Em Curitiba, Hemepar faz o serviço de fenotipagem sanguínea, que identificou um sangue de tipo raro que foi doado para um paciente de Minas Gerais.| Foto: Walter Alves / Gazeta do Povo

Dedicado à doação de sangue em todo o país, o mês de junho ganhou um fato especial nesta semana. Na terça-feira (16), as redes sociais foram usadas para encontrar uma doadora de Curitiba que tem o sangue com características compatíveis com o da menina Sabrina, que vive em Minas Gerais e é portadora de anemia falciforme.

Junho Vermelho

O Junho Vermelho é uma campanha nacional para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue, que O normalmente cai nos meses mais frios do ano. Em Curitiba, alguns prédios, como o Teatro Paiol, estão iluminados de vermelho em apoio à iniciativa.

A procura por Marli Aparecida da Silva começou no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) depois que um e-mail do banco de sangue mineiro chegou informando a necessidade do material . A doadora com as características determinadas foi localizada no cadastro do Hemepar, mas os dados estavam desatualizados e não se conseguia contato com ela. Foi então que entrou a página do Facebook da prefeitura de Curitiba.

Após ser contactada pelo pessoal do Hemepar, a equipe de mídias sociais da prefeitura colocou a campanha de busca por Marli Aparecida da Silva na rede. Em menos de 50 minutos, a doadora, que desde 2004 não aparecia no Hemepar, foi localizada. Nesta quarta-feira (17), ela fez a doação e o sangue agora segue para Minas Gerais.

O sangue de Marli é O negativo e não possui alguns antígenos específicos, o que o torna raro e compatível com o da menina Sabrina. Essas características foram identificadas graças ao trabalho de fenotipagem sanguínea que o Hemepar realiza desde 1994. De acordo com Anália Breckinfeld Machado, farmacêutica bioquímica do banco de sangue paranaense, 40% do sangue tipo O e 15% do sangue tipo A doado em Curitiba passa por esse tipo de análise.

Atualmente, cerca de 30 mil doadores estão no cadastrados no sistema do Hemepar de Curitiba. Outras dez cidades do estado também possuem esse tipo de serviço. Com esse cadastro, que é totalmente informatizado, é possível localizar doadores para casos especiais, como o de Sabrina. Quando ocorrem casos em que um sangue de tipo raro é necessário e não está disponível no local onde o receptor mora, é disparado um e-mail para os bancos de sangue do país em busca de um possível doador.

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