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A Sabesp encomendou um estudo técnico para avaliar a possibilidade de abertura de 200 poços artesianos na Grande São Paulo. A medida faz parte do plano de contingência da empresa para a maior crise de abastecimento do estado de São Paulo.

O projeto pretende mapear 200 pontos potenciais de prospecção de água na metrópole para, segundo a Sabesp, “aumentar a segurança hídrica. Em um eventual aumento da crise, a Sabesp poderia, então saber em quais pontos poderia abrir um poço artesiano.

O estudo ainda deverá avaliar qual a atual captação por poços na Grande São Paulo e qual o volume total disponível por esta modalidade. O estudo deverá ser feito pela FUSP (Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo). A coordenação dos trabalhos será feita pela Sabesp e pelo Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas do Instituto de Geociência da USP. O prazo do contrato é de um ano.

Para o professor da Unicamp Antonio Carlos Zuffo, a prospecção de poços na Grande São Paulo pode ser um investimento de risco, já que a formação geológica em que a metrópole está não é favorável à formação de aquíferos, no subsolo.

“Com exceção de um área próxima à zona leste, o resto da Grande São Paulo tem um potencial baixo de poços artesianos”, disse. “Desde 2014, muitas empresas e condomínios têm buscado a perfuração de poços para escapar da falta de água, mas pensar isso em larga escala pode não ter um resultado satisfatório”.

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