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O Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), que organiza a greve da categoria no Estado, obteve liminar na Justiça que garante aos docentes o direito de divulgar a greve nas escolas. A decisão temporária, da juíza Luiza Barros Rozas, da 11ª Vara de Fazenda Pública, acolhe parcialmente o pedido do sindicato, que alegou estar sendo impedido por representantes do Estado de entrar nas unidades para falar sobre o movimento. A greve dos docentes teve início em 16 de março.

Com a liminar, os professores foram autorizados a “conversar com seus pares, desde que nos horários de intervalo das aulas” e “fixar cartazes com o único propósito de prestar os esclarecimentos necessários sobre o movimento grevista”.

“Relevante observar que, apesar de ser legítima a busca por melhores salários, em todas as atividades, tal não autoriza os professores, membros ou não de sindicatos, a tumultuar a vida dos demais pares, alunos ou cidadãos, nem a causar danos ao patrimônio público e/ou particular”, destacou a juíza.

“Trata-se de uma decisão que finalmente faz jus ao nosso movimento. Ainda que parcial, a liminar reconforta-nos e legitima o esforço de todos nós na construção de uma escola pública de qualidade”, afirma o sindicato, em seu site oficial.

O próximo ato dos professores está marcado para esta quinta-feira (30) no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 14h. Eles deverão decidir sobre a continuidade da greve em assembleia e, depois, marchar pelas ruas centrais de São Paulo rumo à Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República.

Alckmin nega greve

Após se irritar durante um protesto de professores no final de semana em um evento em Saltinho (SP), Alckmin voltou a afirmar nesta segunda-feira (27) que não há greve dos docentes no Estado e acusou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Apeoesp pela paralisação.

“Na realidade não existe greve de professores. Na última sexta-feira, houve 96% da presença em sala de aula. A média de falta é de 3% e o que aumentou (de falta) foi de temporário. Na realidade a greve é da Apeoesp e da CUT”, concluiu.

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