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O ministro da Educação, Renato Janine, concedeu entrevista ao Programa do Jô, na noite desta terça-feira (26) | Globo/Ramón Vasconcelos
O ministro da Educação, Renato Janine, concedeu entrevista ao Programa do Jô, na noite desta terça-feira (26)| Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

O ministro da Educação, Renato Janine, concedeu entrevista ao Programa do Jô, na noite desta terça-feira (26). Em meio a um cenário de crises e cobranças que cercam o setor, o titular da pasta falou sobre diversos temas ao longo de dois blocos do programa.

Nos primeiros momento da conversa Janine destacou que o momento é de “fazer o máximo que pode com pouco dinheiro”, ao comentar os cortes de cerca de 20% no orçamento da educação. Sobre as verbas vindas do pré-sal, ele disse que esses recursos demoram a aparecer em função dos trâmites burocráticos. Ele comentou, ainda, porque aceitou assumir o cargo mesmo diante de um cenário tão adverso:

“Não ter dinheiro é um problema sério mas não basta para você recusar [o convite para o ministério]”, pontuou.

Com um quadro marcado pela crise nas universidades federais, estando uma parte significativa delas em greve, Janine voltou a comentar a necessidade de se reforçar a educação básica no Brasil.

“O Brasil tem que mudar o foco da educação para educação básica. O adulto faz curso universitário. A classe média faz curso universitário. O ensino superior está consagrado, está melhorando, está crescendo. Não tem greve porque faltou creche, não tem revolta. Se deixarmos de construir o bandejão, w não é nem a qualidade do curso que estamos falando, vai ter revolta. Se você deixar de construir creche, não vai ter revolta. Esse é o ponto crucial. Esse é o ponto de atitude que o Brasil tem que ter”, salientou.

Sem dar muitos detalhes, o mistro disse ainda que pretende implantar ações a partir própria pasta para orientar as pessoas a identificar e denunciar o uso privado do bem público:

“O Brasil é um país onde tem uma tradição muito antiga dos ricos utilizarem uma coisa pública em proveito próprio. Então, a gente tem de criticar isso, tem de educar para dizer que essas coisas não podem ser feitas”, diz.

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