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Três oficiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio são investigados por desvio de dinheiro em uma operação realizada numa comunidade carioca no mês passado.

Nesta quinta (9), a Corregedoria da Polícia Militar realizou uma ação para cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de seis policiais da unidade, sendo três oficiais -dois majores e um capitão. Os armários funcionais dos militares foram revistados na sede do Bope.

A Corregedoria apreendeu R$ 40 mil na casa de um major da tropa de elite da Polícia Militar do Rio. Já na residência de outro militar foram encontradas três granadas, uma pistola e munições. Os artefatos são de uso exclusivo das Forças Armadas.

Dois integrantes do Bope foram presos, mas a PM não quis divulgar nomes e cargos.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, não deu detalhes da operação e disse que o caso corre em sigilo de Justiça. “Vamos ter uma longa investigação pela frente. Será o primeiro dia de muitos”, disse.

Pinheiro Neto comandou o Bope de janeiro de 2007 a julho de 2009 e foi membro da unidade por 15 anos. Indagado se estaria protegendo os policiais ao não divulgar seus nomes, respondeu que a corregedoria está sob o seu comando, assim como a operação.

A Folha apurou que o órgão investiga o desvio de dinheiro e armas da operação realizada pela tropa de elite no morro da Covanca, zona oeste do Rio, no dia 22 de junho.

Na ocasião, os policiais do Bope usaram pela primeira vez o uniforme camuflado, em substituição à farda preta, em operações diurnas. Durante a incursão na Covanca foram apreendidos seis fuzis, quatro granadas e drogas. Há a suspeita de desvio de dinheiro da ação.

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