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 | Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo
| Foto: Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo

Os 1,5 mil alunos da Unespar Paranaguá enfrentam um novo período de paralisação das aulas por tempo indeterminado desde a tarde de segunda-feira (30). A decisão, votada pelo Conselho de Campus, aconteceu depois que os agentes de limpeza, manutenção e segurança, que são terceirizados, suspenderam os serviços prestados à instituição por falta de pagamento.

Desde 2015, a empresa GDS Serviços Terceirizados foi notificada três vezes por descumprir o contrato e paralisar as atividades. Por isso, a direção da Unespar Paranaguá encaminhou ao departamento jurídico da universidade o pedido de rescisão contratual e a solicitação para que a empresa que ficou em 2.º lugar no processo licitatório assuma as atividades. “Todo o processo não deve durar mais de uma semana”, estima a direção. Ainda de acordo com a direção do campus, o contrato prevê atrasos de até 90 dias no repasse do dinheiro entre o governo e a terceirizada sem que haja prejuízo aos funcionários.

A empresa GDS Serviços Terceirizados afirma que o contrato garante que os pagamentos sejam feitos até o 5.º dia útil de cada mês, mas que esse prazo não é cumprido pela universidade. “Depois do 15.º dia útil de atraso do repasse, a empresa tem direito de pedir a rescisão contratual, nós evitamos essa medida para não prejudicar nossos funcionários. Havendo a rescisão, todos eles receberão o aviso prévio [de demissão]”, explica o administrador da empresa, Dorival de Paula da Silva. Atualmente, a GDS tem 14 funcionários no campus Paranaguá e alega estar há dois meses sem receber verbas do governo.

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) afirma que todos os repasses estão em dia e que a falha do pagamento aos funcionários foi responsabilidade da empresa.

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