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As instituições de ensino superior têm, ao menos, dois grandes desafios nesta segunda metade do século 21. O primeiro é conseguir ser protagonista na produção de conhecimento. O segundo é realizar um processo de abertura para, em conjunto com outros atores (governo, empresas e sociedade), contemplar demandas regionais do estado e desenvolver, produtos e serviços inovadores. Se não vencer esse segundo desafio, certamente o primeiro – ser protagonista na produção de conhecimento – jamais se tornará realidade.

Para atingir esse objetivo é preciso realizar uma profunda reflexão sobre a produção atual das universidades e avaliar se a oferta de cursos é a mais adequada para vencer esses dois desafios. Cursos vinculados à indústria criativa, à tecnologia da informação e à engenharia, assim como à gestão, tem alta relevância para o desenvolvimento regional e devem receber tratamento prioritário.

Da mesma forma, é necessário que as universidades estejam abertas a novos modelos de parceria, que envolvam o mundo acadêmico, poder público, empresas e comunidade local, a fim de acelerar o surgimento de inovação.

Essas duas propostas evidentemente não serão introduzidas na pauta de discussão sem polêmicas ou críticas. São, entretanto, necessárias, se for de desejo da sociedade que o Paraná esteja preparado para as demandas dessa nova onda da revolução industrial em que o mundo está ingressando, fundada numa comunidade organizada em rede, altamente conectada e que vive num universo de acelerada transformação.

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