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Renan Calheiros (PMDB-AL) | Jane de Araújo/Jane de Araújo/Agência Senado
Renan Calheiros (PMDB-AL)| Foto: Jane de Araújo/Jane de Araújo/Agência Senado

Depois de uma semana trocando farpas com o Judiciário e o ministro da Justiça, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi econômico nas palavras na hora de comentar a liminar concedida pelo ministro do Supremo, Teori Zavascki, que suspendeu a operação da Polícia Federal (PF) no Senado.

“Recebo a notícia com humildade. A decisão fala por si só”, afirmou Renan. Ele preferiu não fazer mais comentários sobre o assunto e informou que volta a Brasília nesta sexta-feira (28) para encontro com Michel Temer e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. O peemedebista está em Alagoas para compromissos locais.

Operação Métis expõe função “obscura” da Polícia Legislativa

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Desde a Operação Métis da PF, que prendeu quatro policiais legislativos do Senado no dia 2, Renan tem defendido que a ação não poderia ter sido autorizada por um juiz de primeiro grau - que chegou a chamar de “juizeco”. Nessa quarta-feira, 26, o presidente do Senado anunciou um pacote de ações jurídicas em retaliação.

Em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada no STF, o Senado pediu a devolução dos materiais levados em apreensão pela Polícia Federal e uma determinação de que apenas o Supremo pudesse autorizar ações semelhantes nas dependências do Congresso Nacional. O senador também anunciou que entraria com uma reclamação na Corte.

No início da tarde desta quinta-feira (27), Teori concedeu uma liminar suspendendo os efeitos da Operação Métis da Polícia Federal. Com caráter liminar, a decisão não revoga plenamente os efeitos da operação e uma decisão final ainda é aguardada. Renan não respondeu se irá dar continuidade às ações jurídicas que anunciou na quarta-feira (26).

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