Após invasão da Assembleia, votação do pacotaço é suspensa

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Nova Nota

Encerramos nossa cobertura. Obrigado pela audiência. Retomamos amanhã com mais informações sobre a greve dos professores.

Confira como foi a manifestação na Assembleia

Policiais Militares isolam a área administrativa do prédio onde ficam os gabinetes dos deputado. No plenário, onde está parte dos manifestantes, o ar condicionado continua desligado, o que deixa o ambiente muito quente e abafado.

Parte dos professores arruma barracas para passar a noite na Praça Nossa Senhora de Salette e também dentro do pátio e plenário da Assembleia Legislativa.

Lembrando que 15 mil educadores participaram do protesto hoje. Segundo a APP todos os 2,1 mil colégios ficaram sem aula.

Cerca de cem pessoas estão na frente da prefeitura de Curitiba protestando contra o aumento da tarifa.

Cerca de 100 estudantes que protestam contra o aumento da tarifa em Curitiba e professores que lutam contra o 'tarifaço' não se misturam. Enquanto o primeiro grupo está na frente da prefeitura, a poucos metros dali, os professores ocupam a Assembleia Legislativa. A Guarda Municipal e a Polícia Militar observam os estudantes.

Até o momento um portão de acesso ao prédio da Alep e uma porta da sala de imprensa da assembleia foram danificados por manifestantes.

Manifestantes que ocuparam Alep devem passar a noite dentro do prédio

Manifestantes que protestam contra o aumento da passagem estão em frente à prefeitura de Curitiba. Estudantes estão forçando a entrada.

Informação do repórter Euclides Lucas Garcia: a APP diz que só vai deixar o plenário se o "pacotaço" for retirado de pauta. Deputados de oposição devem levar essa proposta à direção da Assembleia.

A água do prédio da Alep teria sido cortada, informa APP

Alguns manifestantes estão no estacionamento da Alep esperando os deputados.

A deputada Maria Victória (PP) estava no banheiro na hora que os manifestantes invadiram o plenário. Ela ligou para a sua mãe, a vice-governadora Cida Borghetti (PROS), para que ela acionasse a Casa Militar e providenciasse uma escolta para que deixasse o plenário.

O deputado Requião Filho (PMDB) virou o "muso" dos manifestantes, que se aglomeram para tirar selfies com o jovem parlamentar.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa que os manifestantes estão limpando o plenário. Papéis e objetos foram arremessados e derrubados pelos manifestantes durante a invasão.

Os manifestantes também temem que a luz seja cortada no plenário.

Segundo o repórter Euclides Lucas Garcia, a principal preocupação dos manifestantes no plenário é garantir que o ar-condicionado seja religado. O calor lá dentro está "insuportável" e alguns manifestantes passaram mal.

A tropa de Choque da Polícia Militar está de prontidão e pode entrar em ação.

Manifestantes organizam comissão para que alguns saiam e providenciem comida. Pretendem ficar por um bom tempo no plenário.

Professores, dentro da Alep, dizem que a greve continua por tempo indeterminado e não há previsão para deixar o prédio. A intenção é ocupá-lo.

Presidente da Assembleia, Ademar Traiano informa que o projeto não será votado hoje.

Câmeras de transmissão da TV Sinal foram quebradas e transmissão das imagens do plenário não devem continuar hoje.

Os invasores rasgaram o projeto e jogaram o papel picado pelo ar.

Os deputados que estavam isolados em uma salinha atrás da presidência foram escoltados e cada um foi para seu gabinete. Depois disso, a segurança liberou geral e o plenário está dominado pelos manifestantes.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa que os deputados deixaram a sala na qual estavam "refugiados" e foram escoltados até seus gabinetes, que ficam em um prédio ao lado do plenário.

Um deputado retirou o paletó e a gravata para tentar passar desapercebido pelos manifestantes. Curiosamente, ele votou contra a comissão geral. Clima de tensão é grande.

Equipamentos da TV Sinal foram depredados no plenário. Um manifestante desmaiou e foi retirado pela Polícia Militar.

Vidros e portas quebradas.

Portão de fora e as portas da sala de imprensa foram quebrados por manifestantes

Polícia Militar forma um cordão de isolamento na passarela entre prédio de gabinetes e o plenário.

O governador Beto Richa e seu chefe de Gabinete, Deonilson Roldo, não estão no Centro Cívico.

Enquanto a sessão não volta, a TV Sinal passa uma reprise do programa Eureka.

Para entrar no plenário, manifestantes arrombaram um portão que bloqueava a entrada, informa o repórter Euclides Lucas Garcia.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa que o ar-condicionado não está dando conta da multidão e o calor dentro do plenário está "insuportável".

Deputados continuam "refugiados" em uma sala atrás do plenário.

Manifestantes pularam das galerias para dentro do plenário da Assembleia do Paraná

Manifestantes chegaram a aplaudir os policiais por não agirem com violência. Grevistas no pátio da Alep pressionam deputados. Ocupação aconteceu depois que a formação da comissão geral foi aprovada.

No plenário, manifestantes cantam o hino nacional e grita "o povo unido jamais será vencido".

Manifestantes invadem a Alep

Manifestantes invadem a Alep

Manifestantes invadem a Alep

Manifestantes invadem a Assembleia e votação do pacotaço é interrompida.

Coube ao deputado Professor Lemos negociar com os manifestantes. Ele é professor de carreira do estado e ligado à APP.

Enquanto os manifestantes ocupam o plenário, os deputados estão "refugiados" em uma sala que fica diretamente atrás do local de votação. A informação é do repórter Euclides Lucas Garcia.

Aos gritos se "vergonha" e com as mãos para o alto ocupam a assembléia

Aos gritos se "vergonha" e com as mãos para o alto ocupam a assembléia

Agora, manifestantes começam a invadir o plenário.

Policia permite a entrada das pessoas sem violência até o momento.

O plenário não foi invadido. Na verdade, os manifestantes que estavam fora da Assembleia furaram o cordão de segurança e invadiram o prédio.

Manifestantes começam a entrar na Alep

Manifestantes invadem a sessão, que é suspensa.

Há uma hora, o repórter Euclides Lucas Garcia adiantou que, nas contas dos governistas, o placar seria 34 a 19. Acertou na mosca.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: "30 mil lá fora", ameaçam os servidores presentes nas galerias.

Comissão geral aprovada: 34 a 19.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: A tranquilidade nos trabalhos da Assembleia é apenas aparente. O receio de uma medida mais drástica dos servidores, como a invasão da Casa e até mesmo do plenário, paira no ar. A se confirmar a aprovação da comissão geral é impossível prever os próximos acontecimentos.

Manifestantes derrubam o portão.

Ninguém encaminhou favoravelmente à aprovação do requerimento que pede transformação da sessão em comissão geral. Nem mesmo o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli.

O clima de apreensão e o sentimento de revolta são grandes entre os manifestantes.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Na primeira votação do dia, para discutir a comissão geral, já há embate entre os deputados. Pelo andar da carruagem, o mesmo deve ocorrer com cada parecer, cada emenda, cada projeto. O sentimento no plenário é de que hoje só termina amanhã.

Manifestantes vaiam os deputados que assinaram o pedido para a formação da comissão geral.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: "Se não retirar, nós vamos ocupar", gritam as galerias, pedindo a retirada do pedido de comissão geral.

Grevistam cantam o Hino Nacional como forma de protesto. Uma aula de cidadania para esses deputados, afirma um dos diretores do sindicato. Na sequencia gritam "Richa caloteiro'.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Os deputados elogiam a postura de Traiano na condução dos trabalhos, tentando ao máximo serenar os ânimos dos manifestantes. "O senhor merece elogios, ao contrário da administração anterior, que não deixa saudades", disse Nereu Moura, numa clara referência ao ex-presidente Valdir Rossoni, que teve problemas com as galerias em mais de uma oportunidade.

Manifestantes ocupam em massa a frente da assembleia. Gritos de convocação para que todos gritem pela retirada do projeto surtiu efeito. Os gritos de "retira retira" voltaram com tudo neste momento.

Curiosamente, dois deputados que defenderam o fim da comissão geral no ano passado são signatários do requerimento apresentado ontem: Pedro Lupion (DEM) e Bernardo Ribas Carli (PSDB).

"Não, não, não à comissão". São os gritos que tomam conta dos manifestantes.

No ano passado, os deputados montaram uma comissão de reforma do regimento, que defendeu em seu relatório a extinção deste modelo de votação. A reforma morreu na praia.

Esse regime de comissão geral, assim como o barreado, é coisa exclusiva do Paraná. Nenhuma outra assembleia do país conta com esse regime de votação em seu regimento.

Líder do governo, Romanelli critica Veneri por discursar sobre a "conjuntura internacional" ao invés de debater o requerimento. Durante encaminhamentos, é exigido que se atenha à matéria debatida.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: A oposição tentou derrubar o pedido de comissão geral, sob o argumento de que o artigo 107 do regimento interno só prevê essa possibilidade para debate, estudo ou discussão de projetos, mas não para deliberação (voto). A questão de ordem foi rejeitada por Traiano. Segundo ele, o mesmo artigo estabelece que a comissão geral deve ser solicitada 24 horas antes e com objeto determinado. Portanto, os governistas estão dentro da legislação.

O rito da votação é confuso. Para votar o projeto, é preciso primeiro aprovar o requerimento que transforma o plenário em comissão geral. É isso que está sendo votado agora. No momento, Veneri, líder da oposição, pede a derrubada do requerimento, que acarretaria na não votação do projeto.

Polícia Militar faz cordão de segurança dentro da Alep.

Deputado Nereu Moura questiona qual artigo especifica que é possível votar matérias em questões de ordem. Curioso que isso ocorreu mais de dez vezes apenas nos últimos quatro anos, com a presença do próprio Nereu. Romanelli se irritou com a questão e o presidente Ademar Traiano determinou que o requerimento seja votado, ignorando a questão proposta pelo parlamentar de oposição.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Romanelli e Nereu Moura batem boca em plenário. O painel marca 54 deputados presentes, mas Romanelli afirma que muitos deixaram o plenário por causa do excesso dos servidores. O líder do governo pede a verificação do quórum.

Os policiais que fazem a segurança da Assembleia Legislativa do Paraná estão carregando armas de fogo.

Situação curiosa, com dois deputados do PMDB representando os dois lados opostos na discussão. Romanelli, líder do governo, e Nereu Moura, da oposição, batem boca no plenário.

Líder do governo preocupado porque acha que a saída de alguns deputados do plenário pode não dar quórum ou arriscar a aprovação dos projetos. Pede que Traiano garanta a volta deles ao plenário.

A pressão do lado de fora é grande. "Retira Retira" são ecoados a plenos pulmões.

O líder do governo também prometeu que o governo pagará o terço de férias e a recisão dos servidores PSS nos próximos três meses. A falta desses pagamentos também está entre as razões da greve.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Servidores se exaltam com o discurso de Romanelli e começam a atirar papeis em direção aos deputados. Os próprios funcionários públicos repreendem os colegas. Traiano pede calma aos seguranças.

Quinze mil gritam pela retirada do pacote do governo. Os gritos de "retira" são intensos.

Grevistas gritam "Fora Beto Richa" e "assim não dá, Beto Richa quebrou o Paraná".

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) afirma que o substitutivo-geral que manterá três benefícios ao funcionalismo que, originalmente, seriam retirados foi assinado por 34 deputados. A revelação praticamente enterra quaisquer aspirações da oposição de derrubar as propostas, afinal esses parlamentares dificilmente votarão contra o governo.

Entretanto, o substitutivo não retira do projeto a possibilidade de o governo utilizar recursos do ParanáPrevidência.

Líder do governo anuncia substitutivo que retira do projeto todas as alterações nas carreiras dos servidores.

Direção do sindicato dos educadores alerta novamente para o fato de terem policiais a paisana infiltrados no movimento.

Líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) vai defender o projeto na tribuna. Servidores viram as costas para o deputado.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Líder da oposição, Tadeu Veneri (PT) revela que, para driblar os manifestantes, os deputados entraram na Assembleia pela garagem, por meio de um acesso pelo Tribunal de Justiça, que fica ao lado. O petista alerta que os parlamentares que votarem a favor dos projetos do governo poderão ter de usar o mesmo artifício para deixar a Casa. "Não sairão", gritam as galerias.

Grupo de professores grita "PMDB, expulsa o Romanelli". Ele assumiu neste ano a liderança do governo, cargo que já havia exercido durante o governo Requião.

Arnaldo Vicente, da direção da APP, convocou os manifestantes para pressionar mesmo do lado de fora os deputados quando forem votar a formação ou não da comissão geral.

Foi assim que um dos diretores da APP SIndicato chamou o deputado Romanelli em discurso no caminhão de som.

Alguns professores que viajaram durante a noite sentiram o cansaço e sentaram em frente à Alep. Mesmo assim batem palmas, vaiam e gritam durante as manifestações.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Na sala de imprensa, ao fundo do plenário, jornalistas se divertem com a forma que o nome de um dos deputados do PSC aparece no painel eletrônico: Miss. Ricardo Arruda. A abreviação quer dizer Missionário.

Um grupo de parlamentares federais apresentaram nota criticando o "pacotaço". Assinam os senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) e os deputados Cristiane Yared (PTN), João Arruda (PMDB), Aliel Machado (PC do B), Ênio Verri (PT) e Toninho Wandscheer (PT).

Manifestantes gritam para que pacote de medidas do governo seja retirado de pauta.

Agora, quem critica o projeto é Nelson Luersen, também da base aliada do governo. Ele pede que o projeto seja rejeitado na íntegra.

A direção da APP orienta aos núcleos sindicais a terem cuidado pois há o risco de terem pessoas infiltradas no meio do mivimento dos servidores públicos estaduais.

Ney Leprevost relembrou a frase do poeta Sidônio Muralha: "Se caráter custa caro, pago o preço". Curiosamente, quem sempre usa essa citação é o senador Roberto Requião.

Os professores continuam mobilizados em frente à Assembleia. Cartazes e faixas de protesto estão nas mãos dos manifestantes.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Governistas fecharam o cálculo exato do resultado da votação de logo mais: 34 a 19.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa: Líder da oposição, deputado Tadeu Veneri (PT) alerta a presidência da Casa de que haveria pessoas infiltradas entre os manifestantes vestindo camisetas da APP e portando câmeras fotográficas e filmadoras. Temor é de que os infiltrados seriam policias do serviço reservado.

No plenário, sobram críticas ao secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. A principal crítica é que, até dezembro, ele era secretário municipal em Salvador, e não teria conhecimento ou compromisso com o Paraná.

Deputado do PSD, geralmente alinhado com o governador Beto Richa, Ney Leprevost critica o projeto e diz que vai votar contra o projeto.

Informa o repórter Euclides Lucas Garcia: O temor das vaias afastou completamente os deputados governistas da tribuna do plenário. Em cerca de duas horas de sessão, não houve um único discurso a favor dos projetos do Executivo. Por outro lado, os posicionamentos contrários já somam quase uma dezena.

No plenário, é quase ponto pacífico que, mesmo que os projetos do governo sejam aprovados, a questão acabe na Justiça. Isso porque a lei que reestruturou a Paranaprevidência (17.435/2012) diz, no artigo 3º, que os fundos do órgão "são infungíveis, dotados cada um deles de identidade fisco-contábil e jurídica sendo-lhes vertidos recursos específicos, inexistindo, em qualquer situação, solidariedade, subsidiariedade ou supletividade entre eles".

Em tese, a comissão geral funciona como uma comissão conjunta. Para votar o projeto, é preciso que algum deputado relate favoravelmente a proposta pelas comissões que deveriam avaliá-la ordinariamente.

Repórter Euclides Lucas Garcia informa que o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli, está tendo dificuldades para encontrar um deputado que tope relatar os projetos na Comissão Geral.

Através do caminhão de som, a APP pede para que os educadores não dispersem. A direção sindical está em reunião e deve ter novos anúncios em breve.

Deputado Professor Lemos (PT) vai à Tribuna. Ele vai votar contra o projeto e critica as mudanças no ParanáPrevidência.

Assessoria do governo calcula que terá entre 37 e 40 votos favoráveis ao pacote.

A direção da APP informou que a greve não deve terminar se o governo do estado não discutir com a categoria melhorias estruturais nos colégios e contratação de mais servidores

Educadores estão com acampamento montado para passar mais uma noite em frente à Alep.

Professores não param um minuto.

Policiais militares fazem um cordão de isolamento na Assembleia Legislativa do Paraná

Cem ônibus do interior do estado vieram para Curitiba. Estima-se que 15 mil pessoas estejam na manifestação.

Devido ao calor, sorveteiros e vendedores de água e refrigerante vieram ganhar uns trocos no Centro Cívico.

Reportagem consratou que cerca de 50 professores que afirmaram ter o nome na lista que foi enviada à Assembleia, mas que não conseguem entrar para acompanhar a sessão. Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Seguranças da Alep afirmaram que todos os 425 manifestantes que deram os nomes entraram na Assembleia. APP diz que alguns não conseguiram ter acesso à Alep.

Deputados foram divididos pelos professores entre os que apoiam e os que não apoiam a educação. Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

APP estima que todas as 2,1 mil escolas estaduais estão sem aula no segundo dia de greve. Com cerca de 100 mil funcionários paralisados.

Até agora, absolutamente nenhum deputado se pronunciou a favor dos projetos. Foram seis a subir na tribuna, todos contra. Mas os oposicionistas estão acabando. Os governistas logo começarão a aparecer. Evitam a tribuna porque sabe que serão vaiados?

Márcio Pacheco, do PPL, diz que vai votar contra os dois projetos.

Deputados do PSC, que na segunda-feira estavam "em cima do muro" na questão da aprovação do "pacotaço", decidiram votar a favor do governo. Leia o post do blog Caixa Zero.

Do lado de fora, manifestantes entoam o grito, em referência a uma possível retirada dos projetos de lei do governo da pauta da Assembleia.

Uma das iniciativas que o governo tenta "relançar" com o pacote é a Nota Fiscal Paranaense. Anunciada em abril do ano passado, a iniciativa naufragou, entre outros motivos, por ser difícil de usar. Confira a opinião da colunista Rosana Felix sobre o programa.

Tercílio Turini (PPS) sugere que os projetos sejam retirados de pauta para que sejam mais discutidos. A plateia apoia.

Assembleia liberou a entrada de professores em grupos de dez em dez. Acesso é lento e professores duvidam que a quantidade combinada (425) vai entrar nas galerias para acompanhar a sessão.

Assembleia cercada por policiais. Preocupação com pancadaria é grande.

Impulsionada pela plateia nas galerias, a loposição, mirrada em número de deputados, sai na frente nos discursos. Tadeu Veneri, Requião Filho e Professor Lemos usam a tribuna. Requião Filho chamou a fusão dos fundos previdenciários de "criminosa". A plateia vibra como se fosse gol.

O governo conseguiu garantir que a votação será em regime de comissão geral. Isso permite uma tramitação bem mais rápida, já que se "pulam" todas as comissões e o plenário decide tudo sozinho.

Manifestantes escutam a sessão por meio do carro de som.

Sem entrar na Assembleia, manifestantes gritam, em coro, "Fora Richa", "Richa caloteiro" e "Não ao pacotaço"

Nas galerias, gritos de guerra. Tudo lembra jogo de futebol. Clima, torcida, nervosismo... A diferença é que o resultado é um tanto previsível.

Direção da APP informa que greve somente irá terminar quando o governo estadual discutir formas de melhorar a infraestrutura das escolas, contratar mais servidores e mais professores. Segundo a APP, nao houve essa discussão até o momento.

Caso o "pacotaço" seja aprovado, agentes penitenciários também entrarão em greve. Leia a matéria completa.

Manifestantes vaiam deputados da base governista e entoam o grito de Fora Richa.

A OAB acaba de emitir nota oficial contra o pacotaço. Leia no blog Caixa Zero

Foi elaborada uma lista com o nome das 425 pessoas que entrarão na Assembleia. 300 vagas serão da APP.

Houve um pequeno empurra empurra. Logo os educadores pediram calma e a situação acalmou. Apenas gritos de guerra a favor da educação ecoam em frente a Alep.

Veja as 11 medidas que serão votadas hoje: 1. Nota fiscal Programa dará prêmios a quem pedir a nota no comércio. 2. Parcelamento Quem tem dívidas de IPVA e ICMS poderá parcelar em até 10 anos. 3. Recebíveis As dívidas parceladas serão antecipadas pelo governo com a emissão de debêntures. 4. Devedores Será criado um cadastro de devedores contumazes. 5. Ciência e tecnologia Muda a regra da destinação de recursos, aumentando o valor destinado à folha das universidades. 6. Previdência Servidor que quiser se aposentar acima de R$ 4,6 mil terá de pagar fundo complementar. 7. Representação judicial Procuradoria do Estado passa a defender servidores em ações jurídicas 8. Precatórios Dívidas menores do que R$ 12 mil serão pagas sem precisar de precatórios. 9. Guia Haverá guia única de recolhimento de taxas e impostos. 10. Fundos Todo o recurso dos fundos estaduais poderá ser usado para pagamento de folha de pessoal. 11. Professores 12 mil voltam às salas de aula e regras para licença ficam mais rigorosas.

Ate o momento nao foi permitida a entrada de ninguém. Clima de apreensão na Alep.

O pacote de "medidas amargas" do governo foi enviado à Assembleia na quarta-feira passada. Em menos de uma semana, vai a plenário. Foram anunciadas 13 medidas, divididas em dois projetos. No meio do caminho, por pressão dos deputados, o governo desistiu de cortar quinquênios, de extinguir o programa de capacitação dos professores e de retirar o vale-transporte de quem não está dando aulas.

Professores se aglomeram em frente ao portão da Assembleia. Sindicato da categoria (APP-SIndicato) conseguiu a liberação para entrar com 425 pessoas, sendo educadores e representantes de demais categorias de servidores estaduais.

A intenção do governo de retirar benefícios concedidos ao funcionalismo gerou uma forte reação de categorias profissionais como professores, agentes penitenciários e servidores da saúde. Hoje, milhares se reúnem em frente à Assembleia, pelo segundo dia, para pressionar os deputados. Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo. Leia a matéria completa

Começa aqui a nossa transmissão em tempo real da sessão da Assembleia Legislativa que deve, em comissão geral, analisar um "pacotaço" de medidas amargas do governo Beto Richa (PSDB)