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A Polícia Federal (PF) informou há pouco que são 45 pessoas presas até aqui pela Operação Sanguessuga, e que destas 11 são assessores parlamentares, duas são assessores do Ministério da Saúde e uma trabalha no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Elas são acusadas de crimes contra a ordem tributária, formação de quadrilha, fraude em licitação e corrupção ativa e passiva. O esquema teria movimentado R$ 110 milhões.

Os assessores, de acordo com a assessoria de imprensa da PF, pertencem aos gabinetes do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e dos deputados Pastor Pedro Ribeiro (PMDB–CE), Vieira Reis (PRB-RJ), Nilton Capixaba (PTB-RO), Maurício Rabelo (PL-TO), Elaine Costa (PTB-RJ, licenciada), Edna Macedo (PTB-SP), Eduardo Seabra (PTB-AP) e João Mendes (PSB-RJ), além de um ex-assessor do gabinete do ex-deputado Ronivon Santiago (AC). A lista também inclui Ronivon e outro ex-deputado federal – Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo Rodrigues (RJ).

A Operação Sanguessuga foi deflagrada na manhã desta quinta-feira para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão em quatro estados (Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Amapá) e no Distrito Federal. Um empresário foi preso no Paraná. Segundo a PF, o esquema começava no Congresso Nacional, durante a votação de emendas parlamentares ao Orçamento da União, para a compra de ambulâncias nos municípios.

O órgão informa que a investigação começou há cerca de dois anos e meio, a partir de denúncia do Ministério Público do Mato Grosso.

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