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Protesto em Curitiba começou nas escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR). | Antônio More/Gazeta do Povo
Protesto em Curitiba começou nas escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Durante a manifestação a favor da intervenção constitucional militar, organizadores e participantes que foram entrevistados pela reportagem da Gazeta do Povo disseram acreditar que o governo federal esteja instaurando sorrateiramente o comunismo no país.

A manifestação aconteceu nesta tarde de domingo (15) e, de acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 300 pessoas estiveram presentes. Os participantes do ato se reuniram às 14 horas na Praça Santos Andrade e por volta das 15h30 todos saíram em marcha até a Boca Maldita.

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Nos panfletos distribuídos pelos organizadores, textos reforçam a ideia de que a igreja e os religiosos serão perseguidos pelo atual governo federal. “Se você tem amor à sua família, saiba que o comunismo não respeita nenhuma família, rouba a liberdade e escraviza os povos”, diz texto de um dos panfletos.

Em outro material, um artigo enfatiza uma suposta “destruição da república democrática” em favor de um “imperialismo comunista ditatorial”. “Estes líderes ignorantes se fanatizam com suas falsas teorias, aplicam paranoicamente uma ideologia destruidora comunista ditatorial – vermelha, hoje no poder, e com planos de manter-se indefinidamente, passando a destruir a sociedade”, alerta.

“Eu prefiro a intervenção militar ao comunismo de Fidel”, braveja a artista plástica de 48 anos, Tania Halonen. No caminhão de som, um dos organizadores do evento, o ex-militar Hamilton Marques, de 62 anos, discursa: “Dilma Rousseff sempre quis instituir a ditadura comunista”.

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