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Cinco pessoas foram feitas reféns na Cadeia Pública de Campo Mourão, na região Noroeste do Paraná, em mais uma rebelião ligada à onda de violência que atinge os presídios e cadeias no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Às 21h30 de domingo (14), os 128 detentos tomaram o controle do local.

O motim é violento. Os presos amarram dois reféns em colchões e ameaçam jogá-los contra o fogo caso a polícia não liberte alguns presos de São Paulo. Os rebelados se identificaram como do Primeiro Comando da Capital (PCC), que está por trás dos principais atos de violência registrados na capital paulista desde a madrugada de sábado (13).

O local está cercado pela polícia militar. Há previsão para que a resolução do impasse seja resolvido ainda pela manhã. A cadeia, como todas as outras em que foram palcos de rebeliões, se encontrava superlotada. Para as 70 vagas, haviam 128 presos.

Violência em cadeia

Os 470 presos rebelados da Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu (Oeste do Paraná), completaram na manhã desta segunda-feira (15) 24 horas de controle total do local. Seis pessoas foram mantidas como reféns, um carcereiro e cinco presos. Há informações ainda não confirmadas que a polícia teria entrado em acordo e posto fim ao motim durante a manhã.

No domingo (14), pelo menos outras três rebeliões foram registradas na região Oeste do estado. Em Cascavel, os motins iniciaram na madrugada. Os 495 presos arrebentaram, por volta das 6 h, todas as grades das duas alas do prédio da 15ª Subdvisão Policial (SDP).

As outras duas cidades onde houve registro de rebeliões foram Toledo e Assis Chateaubriand. Na primeira, o motim aconteceu na 20ª SDP e durou três horas. A delegacia, que deveria conter apenas 40 presos, estava com 140. Na outra cidade, os 40 detentos atearam fogo nos colchões da Cadeia Pública de Assis Chateaubriand.Veja imagens das rebeliões na reportagem em vídeo do ParanáTV

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