Nascido em Gênova, Itália, no dia 7 de abril de 1949, Guido Mantega foi ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão até 18 de novembro de 2004, quando foi nomeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o BNDES, depois da renúncia de Carlos Lessa.
Desde 1993, trabalhava como assessor pessoal de Lula para Assuntos Econômicos. Em 2002, ajudou a coordenar o Programa de Governo do então candidato a presidente, no capítulo de Economia. Durante a campanha, foi um dos principais mentores e porta-vozes das idéias da política econômica do partido e de Lula.
À frente do Planejamento, Mantega enfrentou dificuldades para aprovar o projeto de lei das PPPs (Parcerias Público-Privadas), que precisou ser modificado várias vezes antes de ser aprovado.
Integra a equipe econômica do PT desde 1989. Na administração de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (89-92), Mantega foi chefe de gabinete do secretário de Planejamento, Paul Singer, e depois foi diretor de Orçamento. Em 1994, foi um dos coordenadores do programa econômico do PT e criticou muito o Plano Real, em conjunto com Aloizio Mercadante e Jorge Mattoso, depois nomeado presidente da Caixa Econômica Federal. Após as eleições, Mercadante foi responsabilizado por Eduardo Suplicy e outros economistas de esquerda (Paulo Nogueira Batista Jr., João Machado, Odilon Guedes e Luiz Carlos Merege) de ter avaliado mal o impacto político do Real. Mantega apoiou Mercadante.
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