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Esta semana deve ser a reta final da reforma política na Câmara. Na segunda-feira (25), está prevista a votação do relatório pela comissão responsável e, depois, uma reunião de lideranças para estabelecer como será o processo de votação. As votações em plenário devem começar a partir de terça-feira (26) e se estender até quinta (28). Se o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) for aprovado, segue para análise do Senado.

Na semana da reforma política, é hora de prestar atenção aos “efeitos colaterais”

Propostas de mudança no sistema eleitoral trazem modificações que precisam ser discutidas pela população

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Na pressa, outros modelos possíveis foram “descartados”

O “distritão” e o voto distrital misto parecem ser as duas teses com mais força no debate da reforma política atualmente. Entretanto, há outros modelos possíveis defendidos tanto por organizações da sociedade civil quanto pelos próprios partidos políticos. Essas opções vão desde o voto distrital puro até uma nova modalidade de voto proporcional em

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A decisão da comissão da reforma sobre o relatório está sendo adiada desde a semana retrasada. O relator Marcelo Castro (PMDB-PI) apresentou o texto no dia 12, e, após pedidos de vista, ficou decidido que a votação seria no dia 14. Desde então, uma série de polêmicas envolvendo o período de transição entre a unificação das datas – uma proposta que, apesar de rejeitada pela imensa maioria dos estudiosos sobre o assunto, é quase unânime entre os parlamentares – forçou o adiamento para esta segunda-feira.

É difícil que, dessa vez, a votação não saia. Caso a comissão não consiga votar seu relatório, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode avocar a matéria para votação em plenário. Isso não é necessariamente uma coisa boa: a celeridade da discussão retirou questões importantes da pauta, reduzindo a reforma política a uma reforma eleitoral. Além disso, “inovações” que parecem distantes de qualquer sistema político funcional, como as eleições unificadas e o “distritão”, podem virar realidade sem uma discussão minimamente embasada.

Procedimentos

Segundo Cunha, já está definida uma ordem de temas a serem colocados em pauta. Primeiro, será debatido o modelo de votação – se o “distritão”, presente até o momento no relatório, for rejeitado, é possível votar o distrital misto. Depois, vota-se o financiamento de campanha, o fim da reeleição, a duração dos mandatos, a coincidência das eleições, as cotas femininas, o fim das coligações e a cláusula de barreira, nesta ordem.

Nos últimos dias, algumas movimentações importantes aconteceram. O PT, que defendia o voto em lista fechada, aderiu à proposta do PSDB de voto distrital misto. Juntos, os dois partidos acreditam que possam evitar a aprovação do “distritão” – visto como o mal maior por ambos os lados. (CM)

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