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Diretor da Ancine, Manoel Rangel, tem mandato até maio de 2017. | Liade Paula/MinC
Diretor da Ancine, Manoel Rangel, tem mandato até maio de 2017.| Foto: Liade Paula/MinC

O governo federal prepara para os próximos meses mudanças na Agência Nacional de Cinema (Ancine), numa tentativa de derrubar um dos últimos ‘bunkers’ que ainda restam da gestão Dilma Rousseff.

A agência é comandada há mais de dez anos pelo PCdoB, mas como os mandatos de dois diretores, incluindo o presidente, vencem até maio, o governo Temer passará finalmente a ter o controle das políticas públicas para a área de audiovisual.

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O atual presidente, Manoel Rangel, é do comando central do PCdoB e fez pronunciamentos públicos durante o processo de impeachment, contra o que qualificava como “golpe”, participando inclusive de eventos públicos. O mandato dele vence em maio.

Rosana Alcântara, que deixará a função em fevereiro, também é ligada ao mesmo partido.

Em uma tentativa de manter o controle da agência, o PCdoB chegou a pedir apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para que Rosana continuasse no cargo, como revelou o colunista Ancelmo Gois. O lobby não deu resultado e as trocas ocorrerão.

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A Ancine tem quatro diretores e como indicará o novo presidente, a gestão Temer passará a ter o direito ao voto de minerva em casos de empate.

O ministro da Cultura, Roberto Freire, responsável por escolher os novos dirigentes, adota um tom polido e evita falar em mudança radical.

“É necessária a renovação. Não é necessariamente uma mudança de rumo. Tem algumas correções a serem feitas, uma necessidade de renovar os atores da condução da política da Ancine. É um pouco do que estamos fazendo no ministério, sem nenhuma grande ruptura”, disse.

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Freire afirma que não há problema com a gestão atual da Ancine e que o tamanho da mudança dependerá dos novos diretores. O ministro já tem conversado com candidatos aos cargos, mas não quis adiantar os nomes. A ideia é buscar pessoas que tenham destaque no setor.

“O perfil que procuramos é de quem seja versado na área. Não temos nenhum interesse em criar descontinuidades ou afrontar a política que vem sendo adotada. Vamos fazer correções. Depois de um longo processo de determinada gestão, sempre se torna necessário fazer esse tipo de processo. Ainda estamos lidando com a gestão atual, sem maior problema. Eles continuam trabalhando sem mudança de tratamento por parte do ministério”, afirmou o ministro.

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