Nesta semana correu o rumor de que a deputada Maria Victoria desistiria de sua candidatura a prefeita de Curitiba para ser vice de Gustavo Fruet. A ideia não seria nova para seu articulador político, o pai e ministro da Saúde Ricardo Barros.
Em 2014, Barros fez um esquema semelhante. Montou a candidatura de seu irmão para o governo do estado. Embora aparecesse com apenas 5% nas pesquisas, Silvio Barros teria potencial para dominar Maringá e levar a eleição para o segundo turno.
No final, isso forçou Beto Richa a colocar um aliado de Barros na sua vice, para garantir o apoio do grupo. No caso, a esposa do atual ministro, Cida Borghetti.
No caso de Maria Victoria, no entanto, parece que a ideia não é essa. Quem acompanha Barros diz que o plano dele é outro. A família pretende usar a campanha para a prefeitura como plataforma para reforçar a candidatura de Cida ao governo em 2018.
A vice-governadora terá sua imagem explorada à exaustão, associada ao que o grupo fez em Maringá. E deixando claro que ela é curitibana.
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