A decisão do Tribunal de Justiça anunciada nesta quarta-feira é um passo a mais para que os passageiros de ônibus de Curitiba andem em coletivos dirigidos por motoristas que não olham para frente enquanto dirigem.
As empresas de ônibus, claro, tem todo o direito de espernear. De dizer que usar cobrador é coisa do passado, que o bom é ter bilhetagem eletrônica. De recorrer à Justiça alegando vício de origem na lei que proíbe dupla função.
Mas o fato é que tudo parece se encaminhar para que, finalmente, os motoristas dirijam sem maiores riscos para os ônibus. É óbvio que um sistema de bilhetagem eletrônica também resolveria o problema, e com vantagens: eliminaria o risco de assalto e a violência. Mas e cadê o tal sistema? Quantos anos seria preciso esperar?
Um sistema de bilhetagem eletrônica permitira inclusive que o sistema de Curitiba fosse integrado de verdade. Hoje é só pela metade: paga uma passagem quem troca de ônibus no terminal. Quem desce no tubo e vai pegar um amarelinho paga duas passagens. Há quem pague três…
Com um cartão decente (alô, ICI!), poderíamos descer e trocar de linha sem custo. Será que isso as empresas também querem? Ou aceitam só a redução de custos de mandar os cobradores para casa?
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