Os vereadores de Curitiba ligados ao prefeito Rafael Greca (PMN) criticaram duramente nesta segunda o protesto dos sindicatos feito na semana passada. Contrários ao ajuste fiscal de Greca, os sindicalistas se posicionaram na porta da sala onde a Comissão de Legislação se reunia. O ato foi chamado até de terrorismo.
Os vereadores e o presidente do Instituto de Previdência do Município, José Taborda Rauen, que falava sobre o plano, foram sitiados. Só depois de muita negociação os vereadores tiveram permissão para sair, já na madrugada.
O líder do prefeito Greca na Câmara, vereador Pier Petruzziello (PTB), classificou a atitude dos servidores de “terrorismo”. Pier disse que a Câmara fez bem em restringir o acesso dos servidores durante a reunião – a primeira a analisar os projetos do ajuste fiscal.
“Vamos ver, de fato, quem são populistas e demagogos. Quem vai votar com consciência, com liberdade, pensando na cidade”, disse Pier.
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Outro que criticou com veemência o protesto do funcionalismo foi Dr. Wolmir (PSC), presidente da Comissão de Legislação. “O vereador Mauro Bobato foi atacado, não pôde sair. O presidente do IPMC também. Tem pessoas boas nos sindicatos, mas tem laranjas podres também”, disse. Segundo ele, a ação dos sindicatos foi “coisa de marginal”.
A restrição à entrada de mais pessoas foi criticada pelos vereadores de oposição. Professora Josete, do PT, por exemplo, afirmou que foi absurda a restrição para que os servidores pudessem participar da discussão.
Noêmia Rocha (PMDB) foi na mesma balada. Disse que o ato dos servidores na semana passada foi de fato “radical”, mas disse que isso se deve à intransigência do prefeito Greca, que tenta aprovar os projetos sem sequer discutir com as categorias afetadas.
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