Beto Richa e Ratinho Jr. passaram por um momento de constrangimento nos últimos dias. Isso ninguém nega. O governador ficou furioso – e disse isso em público – com a agressividade da campanha de Ney Leprevost contra ele. Mas as coisas podem estar se ajeitando.
O clima ficou ruim por causa de um jornalzinho de Leprevost criticando duramente o governo. Richa falou à Gazeta: se o PSD (de Ney e Ratinho) rompeu com o governo, poderia pelo menos avisar.
Evidente que a declaração tentava enquadrar Ratinho, que tem cargo no primeiro escalão. Ou ele fica com Richa integralmente ou sai e desocupa, digamos, a secretaria. Afinal, o cargo está destinado para amigos, e não para inimigos.
A coisa pirou ainda mais quando a bancada de Ratinho (formada por PSD e PSC) votou na Assembleia pela derrubada de três vetos de Richa. Coisa simbólica, apenas para dar um recado: se Ratinho precisa de Beto, Beto também precisa dos 14 votos de Ratinho.
No entanto, a operação panos quentes já começou. No governo, conta-se que Richa interrogou Ratinho e que ele negou qualquer participação no jornalzinho de denúncias. Coisas de campanha, diz ele, e ele não está na campanha.
Por outro lado, a votação contra o governo foi vista pelo Palácio como algo perdoável. “Oito deles já costumam votar contra o governo. Mas não vejo nenhuma intenção do Ratinho em deixar o governo e tudo vai ser resolvido”, disse um aliado de Beto.
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