Não dá pra dizer que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não foi inspirado ao citar a funkeira Valesca Popozuda para descrever o relacionamento entre o governo e o Congresso. “Tiro, porrada e bomba” realmente não ajudam a gerar estabilidade nem reerguer nações, como mencionou Renan.
Ver uma excelência usar um funk, claro, soa artificial. Assim como é a relação do PMDB, especialmente do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com a presidente Dilma Rousseff. A petista é uma fábrica de criar problemas para si própria, então, as pautas-bomba de Cunha são atiradas contra uma terra que já está arrasada.
Ontem, Dilma se reuniu pela primeira vez com o deputado desde que ele “rompeu” com o governo, em julho, com a divulgação de que ele teria recebido US$ 5 milhões de propina desviados da Petrobras, segundo investigações da operação Lava Jato. Na saída, Cunha disse que “não se furtaria a discutir os problemas do país”.
Curiosamente, não houve divulgação de uma foto do encontro, realizado no Palácio do Planalto. É difícil dizer que dele saiu algo de produtivo para o restante do Brasil. Se Cunha se limitar a mandar beijinhos no ombro para Dilma, já vai colaborar.
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