Mais uma semana com Dylan Thomas! Dessa vez, um poema sobre a morte. Não acho que a tradução tenha ficado boa, mas vá lá.
Não vá à noite boa gentilmente assim
Não vá à noite boa gentilmente assim
É necessário delirar ao fim do dia
Lute, lute pela luz que chega ao fim
O sábio agonizante embora aceite sim
O escuro ao ver que a sua vida foi vazia
Não vai à noite boa gentilmente assim
O justo sob a onda derradeira enfim
Vê frágeis feitos seus brilhando na baía
E luta, luta pela luz que chega ao fim
O insano que prendeu o sol para um festim
Só percebendo muito tarde o que perdia
Não vai à noite boa gentilmente assim
O homem sério, à morte, com olhar sublime,
que olhos cegos, num raio, reviveria
Luta, luta pela luz que chega ao fim
E você, meu pai, me abençoe ou contra mim
Pragueje, eu peço, pelo que se anuncia.
Não vá à noite boa gentilmente assim.
Lute, lute pela luz que chega ao fim
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