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Abril: O mês da empatia
| Foto: Imagem gerada por IA através do OpenAI's DALL·E

Hoje me peguei refletindo sobre como o mês de abril é propício para trazer algumas reflexões sobre o panorama educacional brasileiro. São várias as datas que chamam a nossa atenção. O segundo dia do mês marca a conscientização sobre o Autismo, na sequência temos o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas escolas (07), algumas semanas depois é hora de falar sobre os Povos Indígenas (19) e para fechar o mês, o Dia Mundial da Educação (28).

À primeira vista, pode parecer que não há muito em comum entre tantos temas diferentes, mas se olharmos com atenção, percebemos que poderíamos resumir abril em: o mês da empatia! Empatia é muito mais que uma palavra que está na moda. É uma habilidade nobre, mas complexa. Exige saber se colocar no lugar do outro, entendendo suas emoções e perspectivas como se fossem suas. Percebe a dificuldade? Ter empatia não é sentir pena, mas experimentar os sentimentos e emoções dos outros, se colocando na mesma situação.

Se colocar no lugar do outro exige que eu o conheça, conheça sua realidade, suas vivências, suas crenças... é por isso que é muito mais fácil assumir uma postura de preconceito do que de empatia. Além disso, vivemos na sociedade dos vídeos curtos, da polarização, do conteúdo rápido e raso. Essa correria do cotidiano muitas vezes nos faz esquecer de olhar para o outro como um ser humano completo, com suas lutas e conquistas, suas dores e alegrias. Cada uma dessas datas em abril nos convida a fazer justamente isso: parar, refletir e conectar.

Abril, com seus temas variados e profundamente humanos, nos lembra da necessidade de construir pontes de entendimento e compaixão. Por exemplo, entender os desafios enfrentados pelos autistas ou reconhecer a história e cultura dos povos indígenas, são passos cruciais para cultivar a empatia. Combater o bullying e a violência consiste em ensinar nossas crianças e jovens a serem mais humanos.

Essas datas comemorativas não são apenas momentos para reflexão anual, mas sim lembretes de que a prática da empatia é essencial todos os dias. Afinal, é através da empatia que podemos verdadeiramente enriquecer nossas experiências educacionais e criar uma sociedade mais inclusiva e compreensiva.

Se você é professor da rede pública e precisa de dicas e sugestões de atividades para levar esses e outros temas para a sala de aula, conheça os Projeto de Educação do Instituto GRPCOM!

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