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Manifestação em estrada contra a eleição de Lula.
Manifestação em estrada contra a eleição de Lula.| Foto: Fernando Bizerra/EFE

Quem poderia esperar uma eleição roubada com o tribunal eleitoral agindo como partido político em favor de um candidato e em desfavor do outro? Ou melhor, corrigindo: partido político não faz esse tipo de coisa. Nem tem esse poder. Impor censura à imprensa com o objetivo de providenciar a lavagem de reputação de um criminoso descondenado não é obra acessível a partidos políticos. Após a coreografia arrojada do juiz, fica surpreso quem quiser diante dos indícios de fraude.

Nas seções onde oficialmente a votação de Bolsonaro foi zero já surgiram eleitores com nome, CPF e endereço declarando que votaram 22. O silêncio do TSE é ensurdecedor. O que ele dirá? Que o eleitor se enganou e na verdade o candidato dele era o Lula? Ou que as eleições foram limpas e o eleitor é que é sujo?

Os negacionistas eleitorais têm fé. O William Bonner há de fazer sumir a imundície toda. Os negacionistas eleitorais sabem que a Terra não é plana – e o plano é redondo. Ou pelo menos parecia ser.

A verdade suprema está com o TSE e com a sacrossanta urna do Butão. As eleições foram limpas, tanto que ninguém protestou. Não saiu um único cidadão às ruas para expressar desconfiança ou inconformismo. Não confundir com aquele monte de radicais extremistas xiitas disfarçados de vovós e crianças de verde e amarelo, como bem notaram o William e a Renata. Milicianos de verde e amarelo (arg!) se comportando pacificamente só para disfarçar seu radicalismo.

Fora esses baderneiros comportados, esses arruaceiros civilizados, esses conspiradores legalistas a população está absolutamente serena, vivendo no conforto da mais completa normalidade. Faça como a maioria democrata: fique em casa esperando a chegada do ladrão.

A verdade suprema está com o TSE e com a sacrossanta urna do Butão. As eleições foram limpas, tanto que ninguém protestou. Não saiu um único cidadão às ruas para expressar desconfiança ou inconformismo

Na democracia, quando uma autoridade abusa flagrantemente do seu poder, impondo seus atos por intimidação e corrompendo o processo democrático, essa autoridade deve ser destituída e seus atos devem ser anulados. O contrário é a legalização do abuso e a extinção da democracia. Qualquer semelhança com a conjuntura brasileira atual é mera coincidência.

No 7 de Setembro autoridades anunciaram que haveria atiradores de elite no alto dos prédios. A única chance dos golpistas de gabinete é amedrontar o povo. Agora se pode constatar que a estratégia deu certo. O povo está amedrontado dentro de casa. Esses que estão nas ruas – diz que não é tanta gente assim, William! – são os negacionistas que não confiam no bom ladrão e nas instituições corrompidas por um motivo nobre.

Os EUA engoliram o misterioso fenômeno Joe Biden – o recordista de votos sem povo, que cumprimenta fantasma. O Brasil vai seguir o exemplo? Talvez. O que o William não vai te contar é que tem muita gente – muita, mesmo – disposta a mostrar aos EUA (e ao mundo) que eleição não se toma. Se ganha.

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