• Carregando...
Núcleo genético de suínos em Paranavaí inicia comercialização
| Foto: Divulgação

A Granja Gênesis, da Agroceres PIC, em Paranavaí, no Noroeste do Paraná, lançou seus primeiros animais no mercado. Serão mais de mil suínos reprodutores de elite que, inicialmente, serão comercializados para o mercado interno e países da América do Sul. A expectativa da empresa é comercializar, no mínimo, 10 mil suínos só em 2024.

A entrada desses animais no mercado se trata de um marco para a suinocultura paranaense e brasileira. Isso porque a Granja Gênesis é a primeira unidade para produção de reprodutores elite no Brasil, o que eleva o nível da criação paranaense. O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do país. Em 2023, o Estado abateu 12 milhões de cabeças, representando 21,2% do mercado nacional.

Siga as últimas notícias de negócios no estado pelo Linkedin da Paraná S.A.

“A Granja Genêsis posiciona-se como uma estrutura de excelência para atender o mercado internacional e transforma o Paraná em um polo mundial de exportação de material genético”, destaca o gerente de produção da Agroceres PIC, Nevton Hector Brun.

Inaugurada há um ano com investimento de R$ 332 milhões, a granja é formada por 22 galpões, distribuídos por 70 mil metros quadrados, cuja capacidade é de alojar 3,6 mil fêmeas de altíssimo valor genético.

Com tal rebanho, a granja tem capacidade de produzir 15 mil reprodutores de elite por ano, entre bisavôs, bisavós, avôs e avós. A referência familiar traz o histórico da linhagem de cruzamento dos animais selecionados para o melhoramento genético. Para efeito de exemplo e parametrização, uma bisavó influencia a produção de 6 mil suínos e um bisavô a produção de 400 mil suínos.

O foco principal da Agroceres PIC é fazer com que a Granja Gênesis atenda o mercado sul-americano. Além da Argentina, país onde mantém operação e é líder de mercado, a empresa mantém exportações regulares para o Paraguai e Uruguai. Ela também está habilitada para exportar reprodutores e matrizes para o Chile, Bolívia e Colômbia e mantém tratativas para abertura de mercado no Equador e Peru.

“Países como Estados Unidos, Canadá, México, Rússia e a China também são potenciais compradores do material genético produzido pela empresa”, aponta Brun.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]