Considerando todos os países emergentes, com população de pelo menos 10 milhões de pessoas, só dois têm gastos públicos maiores do que os do Brasil em relação ao tamanho da economia: Venezuela e Polônia. No caso da Venezuela, por conta de uma política de governo desastrada e com consequências claríssimas, inclusive com a crise de refugiados venezuelanos no Brasil. Já o caso específico da Polônia tem relação com a população muito envelhecida, o que pressiona os gastos com Previdência. Quando um governo gasta muito, ele precisa financiar esses gastos, e só existem duas formas de fazer isso: endividando-se ou aumentando a arrecadação. O Brasil tem muitas dívidas e, como gasta demais, cobra impostos demais também. Impostos elevados são um grande problemas, porque são incluídos nos preços de tudo que pagamos — e é por isso que os preços dos nossos produtos são mais altos –, tiram dinheiro do bolso dos consumidores e acabam afetando a cadeia produtiva, que contrata menos. O que poderia ser feito para mudar essa situação no Brasil? Muitas coisas, mas racionalizar os gastos públicos é urgente.
Bastidores do ato no RJ: apoiadores citam “contexto” para defender Bolsonaro
Com a maior malha ferroviária do Brasil, São Paulo tem migração de modelo público para o privado
O que a Cacau Show pretende ao comprar o Playcenter
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião