A decisão do Banco Central de não cortar a taxa básica de juros, a Selic, surpreendeu os mercados financeiros. Era esperado que a taxa Selic, que já está no patamar mais baixo da história em 6,5%, caísse mais 0,25 ponto percentual. Isso não aconteceu. Parte da explicação é a alta do dólar, que vem se sustentando há algum tempo, e gera uma preocupação de que ela possa afetar o preço de produtos importados e culminar na elevação da inflação. E uma inflação mais alta é tudo que o Banco central não quer. A decisão do Copom é desagradável, mas é prudente: ela indica que pelo menos por ora, até que as incertezas que se somam com alta de juros nos Estados Unidos e dúvidas sobre o cenário eleitoral no Brasil, os juros no Brasil não voltam a cair. Se esse cenário de alta do dólar persistir em alta, existe até um risco de que o Banco Central precise revisar a direção da taxa de juros e até elevá-la, o que seria péssimo para a recuperação econômica, que já perdeu força no primeiro trimestre.
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