Para quem, hoje, mesmo de ventilador em punho, reclama diariamente do calor: em 2014, um especialista no assunto alertava que as ondas de calor que o país enfrentava (e continua enfrentando) “poderão ser mais frequentes”. Segundo a Agência Brasil, em matéria da repórter Andreia Verdélio, temos que:
– O calor excessivo registrado em 2013 e neste início de 2014 pode acontecer com mais frequência nos próximos anos se o país não conseguir reduzir o impacto do aquecimento global no meio ambiente, segundo Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Clima do dia a dia
Carlos Nobre explicou, então, que episódios isolados de períodos muito secos ou de muitas chuvas já ocorreram no passado – e alguns são típicos das estações do ano, como as ondas de calor. “Um fenômeno extremo isolado não permite que alguém imediatamente aponte o dedo e diga que é culpa do aquecimento global”, frisou.
Mas, no entanto, o aquecimento global aumenta o número de ondas de calor.
– Cem anos atrás, esse calor extremo acontecia a cada dez ou 20 anos. Com o aquecimento da Terra, vamos viver isso com mais frequência e, daqui a 100 ou 200 anos, esse vai ser o clima do dia a dia, frisou.
Conclusão do Beronha:
– Portanto, não esquente a cuca. É tudo questão de tempo. E quem de nós vai viver mais 100 ou 200 anos?
ENQUANTO ISSO…
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