O zootecnista da Emater em Tapejara, João Batista Barbi, orienta a criação de novilho precoce desde o surgimento de um programa estadual, em 1993. Segundo ele, as propriedades devem ter área acima de 20 alqueires e o gado ser proveniente de cruzamento industrial (nelore com raças européias).
Na categoria precoce, o bezerro é desmamado aos oito meses, permanece igual período no pasto e depois vai ao confinamento. Em 24 meses, no máximo, o animal pesará 18 arrobas, em média. Já o superprecoce é desmamado aos oito meses, fica no pasto por três meses, onde também recebe ração, e com 11 meses é levado ao confinamento. Aos 16 meses chega a pesar entre 15 e 18 arrobas.
Para o produtor José Alfredo Silveira, da Fazenda Três Minas, em Alto Paraíso, o precoce aumenta o custo em cerca de 10%, mas a propriedade dobra a produção, já que o boi convencional demora, em média, 42 meses para atingir 18 arrobas. Silveira diz que o único empecilho era o preço. Agora, com as alianças, os produtores conseguem um preço diferenciado. (O.N.)
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
Deixe sua opinião