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A agricultura foi destaque na geração de empregos formais em maio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que foram criados 62.247 postos de trabalho no setor durante o mês passado – 4,1% a mais que em abril. A atividade apresentou a maior elevação do nível de emprego no período comparando com todos os setores analisados. De janeiro a maio, a agricultura acumula saldo positivo de 119.683 novas vagas com carteira assinada, crescimento de 8,19% em relação aos cinco primeiros meses de 2009. Conforme avaliação do ministério, o aumento dos postos de trabalho da atividade em maio se deve a fatores conjunturais e a contratações nos setores de cana-de-açúcar e café na região Sudeste.

Crédito rural proibido a quem manteve trabalho escravo

As instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural não podem mais conceder crédito a pessoas físicas ou jurídicas inscritas no cadastro de empregadores por manter trabalhadores em condições análogas à de trabalho escravo, do Mi­­nistério do Trabalho e Em­­prego. A decisão é do Conselho Mo­­netário Nacional (CMN). Segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, mesmo depois do fim do processo administrativo no Ministério do Trabalho, relativo ao auto de infração, os nomes dessas pessoas ficam inscritos no cadastro por pelo menos dois anos, tendo suas atividades monitoradas. "É mais um instrumento para desestimular as práticas de degradação de pessoas", afirmou Bittencourt.

Pesquisa da Anvisa revela uso indiscriminado de agrotóxicos

Levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em amostras de frutas, verduras, legumes e grãos à venda para o consumidor revela uso indiscriminado de agrotóxico no país. Das 3.130 amostras coletadas, 29% apresentaram problemas, que vão desde uso de defensivos não permitidos ou sem registro no País até alto grau de resíduos de agrotóxicos no alimento. Pelo segundo ano consecutivo, o pimentão teve o maior índice de irregularidades: 80% das amostras foram consideradas insatisfatórias. Em seguida estão uva, pepino, morango e couve. O diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Eduardo Daher, questiona dados da pesquisa. Para ele, o relevante é o porcentual de amostras que apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido: 2,8%. "O estudo serve apenas para colocar pânico desnecessário na população", completou.

Café poderá ser leiloado por valor 15 vezes acima da cotação (foto 1)

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café chega à sua sétima edição. O regulamento divulgado pela ABIC – Associa­­ção Brasileira da Indústria de Café, organizadora do concurso, traz cinco inovações. A primeira é a criação de mais uma categoria de premiação: a escolha do mais exclusivo e melhor micro lote, de apenas 2 sacas, produzido por cafeicultor de pequena propriedade, com até 3 hectares. A segunda, refere-se à avaliação da qualidade global que será feita nos lotes finalistas das categorias Cafés Naturais e Cafés Cereja Descascado. Somente os lotes que obtiverem pontuação acima de 75 pontos serão classificados para o leilão. Depois, de acordo com a pontuação, serão estabelecidos os preços mínimos do leilão. Um café avaliado acima de 89 pontos, por exemplo, poderá ter preço mínimo até 15 vezes superior ao valor da cotação da BM&F do dia anterior ao pregão. As duas inovações finais são o envio prévio de amostras de 100 gramas aos interessados em participar do leilão e a possibilidade de aquisição via internet. Informações: .www.abic.com.br

Rússia recupera embarques de carne suína do Paraná (foto 2)

De janeiro a maio deste ano o Paraná exportou 33,3% mais carne suína que no mesmo período de 2009. A receita aumentou 65,9%. O principal motivo foi a Rússia, que não apenas voltou a comprar como está pagando melhor. No acumulado do período do ano passado, os russos re­­pre­­sentavam o segundo país de destino, com 16,9% da receita, pa­­­gando US$ 1,705/kg. No mesmo período de 2010, ela retomou a primeira posição de destino, participando com 38,2% da receita, com preço médio de US$ 2,711/kg. Os dados foram organizados pelo Departamento de Eco­nomia Rural (Deral) da Secretaria Esta­­dual de Agricultura (Seab). Os técnicos apuraram ainda que os preços internacionais da carne suína paranaense valorizaram 24,5%. A única ressalva é que em 2009 esse mercado ainda estava sobre forte impacto da crise econômica mundial, quando os preços das commodities sofreram queda por volta de 40%, de outubro de 2008 a janeiro de 2009.

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