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A falta de chuvas entre o final de 2013 e início deste ano, que comprometeu a safra de grãos em mais de 2 milhões de toneladas, também castigou os canaviais brasileiros, apontou ontem a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A primeira projeção de safra da entidade indica que os estados do Centro-Sul do Brasil, responsáveis por cerca de 90% da produção nacional, vão esmagar 580 milhões de toneladas da matéria-prima para transformá-las em etanol ou açúcar na temporada 2014/15, que começou este mês. O volume, se confirmado, será 16,9 milhões de toneladas abaixo do processado no ano passado, quando o país cortou recordes 596,9 milhões de toneladas.

Houve aumento de 5% no terreno disponível para colheita na região, mas o clima seco reduziu a produtividade agrícola em 8%, disse a Única. No ano passado, os canaviais renderam, em média, 79,8 toneladas de cana por hectare. Do total a ser colhido, estima-se que 56,4% serão destinados à fabricação de etanol, contra 54,7% em 2013. Com isso, a produção nacional de açúcar deve cair 5% em relação ao ano passado e somar 34,29 milhões de toneladas.

Cana bisada

3% da área colhida de cana-de-açúcar na temporada 2014/15 deve ser de canaviais que deixaram de ser cortados no ano passado. Essas áreas contribuíram para que houvesse aumento de 5% do terreno com disponibilidade da matéria-prima.

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