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A safra 2014/15 de laranja no Brasil teve preços maiores do que na temporada anterior, mas que foram insuficientes para cobrir os custos de produção, mostra levantamento divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A remuneração ficou inclusive abaixo do preço mínimo definido pelo governo federal (de R$ 11,45/cx).

Os técnicos da entidade indicam que na média parcial da safra (início de julho a 23 de dezembro) as laranjas do tipo pera e tardia registraram preço de R$ 10,07/cx de 40,8 kg, colhida e posta na indústria -- alta de 36% ante a média do segundo semestre de 2013 (em termos nominais). Para as laranjas precoces, também destinadas à indústria – neste caso, de junho a setembro –, a valorização foi de 38%, com a média indo para R$ 8,30/cx.

No mercado brasileiro de laranja de mesa, os preços de todas as variedades subiram. No caso da pera, o principal motivo foi a safra relativamente pequena no estado de São Paulo, que permitiu uma oferta controlada de fruta in natura. A tangor murcote e a tangerina poncã atingiram os maiores preços da série, assim como as laranjas lima e baía.

A lima ácida tahiti também foi negociada a preços firmes em 2014. Na entressafra a variedade atingiu a máxima da série do Cepea, em termos nominais. No dia 04 de novembro, a média da tahiti comercializada por produtores paulistas chegou a R$ 95,02/cx de 27 kg, colhida, mas houve relatos de negociações que superaram os R$ 100,00/cx.

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