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A perspectiva de aperto na oferta de milho na safra 2010/11 fez os preços futuros do cereal dispararem no mercado internacional ontem. Os papéis com vencimento em julho avançaram 23,75 pontos e fecharam os negócios do dia a US$ 3,5425 por bushel (25,4 quilos), o equivalente a US$ 8,24 a saca de 60 quilos, na Bolsa de Chicago.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu ontem sua estimativa de plantio de milho no país de 35,94 milhões para 35,56 milhões de hectares. O corte pegou o mercado de surpresa. A expectativa dos investidores era de um acréscimo, para 36,14 milhões de hectares.

O quadro de oferta e demanda foi estreitado ainda mais com uma redução nos estoques do país, calculado pelo USDA em 109,5 milhões de toneladas em 1º de junho. Embora o volume seja 1% superior ao apurado há um ano, está 7,62 milhões de toneladas abaixo das expectativas dos analistas. A produção anual é três vezes maior que o estoque.

Os estoques de soja também ficaram abaixo do esperado. O mercado apostava em 16,11 milhões de toneladas, mas, segundo o USDA, os EUA tinham em 1º de junho 15,54 milhões de toneladas da oleaginosa armazenadas. O volume caiu 4,19% na comparação com 2009.

No caso da soja, porém, o aperto pode ser revertido na próxima safra com plantio recorde. Conforme o USDA, a oleaginosa ocupará 31,92 milhões de hectares nos EUA no ciclo 2010/11. O aumento veio bem acima das expectativas do mercado, que falava em 31,68 milhões de hectares. O primeiro contrato da soja encerrou os negócios do dia cotado a US$ 9,485 o bushel (27,2 quilos), ou US$ 20,92 a saca, com ligeira alta de 1,25 ponto.

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