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Segundo maior produtor de açúcar do mundo, a Índia deverá ampliar em 4% mo processamento do alimento na atual temporada e estuda conceder incentivos à exportação para enxugar o excedente de produção. O consumo doméstico indiano é calculado pelo setor em 24,7 milhões a 24,8 milhões de toneladas e a produção, que até então era estimada em 25 milhões de toneladas, foi reajustada para 26 milhões de toneladas .

O quinto ano seguido de excedente de produção no maior consumidor de açúcar do mundo tem pressionado os preços domésticos e a indústria alerta que, sem ajuda do governo, as exportações poderiam ser reduzidas à metade. Para evitar que isso ocorra, Nova Deli avalia ampliar os subsídios aos embarques de 3 mil para 4 mil rúpias por tonelada (de US$ 48 para US$ 65/tonelada).

A concessão de subsídios à exportação é condenada pelo Brasil, que chegou a questionar a prática na Organização Mundial do Comércio (OMC) ao lado de Austrália, Colômbia e União Europeia (UE). A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) afirmou no final do ano passado que pode pedir ao governo federal que abra um painel contra a Índia caso o país mantenha os incentivos.

Concorrência desleal

R$ 1 bilhão é o tamanho do prejuízo causado ao Brasil pela política indiana de subsídios à exportação de açúcar, de acordo com a Unica. Entidade não descarta abertura de painel contra o país na OMC. caso a prática seja mantida.

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