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Após uma batalha jurídica nos últimos dias que chegou a suspender as eleições, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil tem uma nova diretoria para o triênio 2014/2017. A chapa única liderada pela senadora Kátia Abreu, que já ocupava o cargo de presidente da entidade, obteve o apoio de 21 dos 22 participantes da eleição realizada nesta quarta-feira (15) – houve um voto em branco. A eleição ocorreu por meio de voto secreto, depositado em urna cedida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito federal (TRE-DF).

Dos 27 representantes das Federações estaduais de Agricultura e Pecuária que compõem o Conselho de Representantes da CNA, 22 participaram da eleição na sede da entidade, em Brasília.

"Entre os temas prioritários para o setor nos próximos anos estão uma política agrícola de longo prazo, as questões trabalhistas, a logística com foco nas hidrovias e ferrovias, a abertura de novos mercados via acordos internacionais e um novo modelo de registro de agroquímicos que garanta segurança com menos burocracia', destacou Kátia Abreu.

Na ocasião, foram escolhidos a presidente e os nove membros da Diretoria Executiva e os seis integrantes do Conselho Fiscal para o triênio 2014/2017. Todos os membros da chapa eleita participam, igualmente, de diretorias das federações de seus estados.

A presidente continua sendo a senadora Kátia Abreu, assim como a primeira vice-presidência seguirá nas mãos do atual presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), João Martins da Silva Júnior. O novo vice-presidente executivo é Roberto Simões (MG), o vice-presidente secretário é José Zeferino Pedrozo (SC) e o vice-presidente de finanças, Eduardo Riedel (MS). Os cinco vice-presidentes diretores são José Mário Schreiner (GO), Carlos Sperotto (RS), Júlio Rocha Júnior (ES), Assuero Veronez (AC) e Mário Borba (PB).

Também foram eleitos os três titulares do Conselho Fiscal – Álvaro Almeida (AL), Raimundo Coelho de Sousa (MA) e Renato Simplício (DF).  Para as três suplências foram escalados José Vieira (RN), Luiz Iraçu Colares (AP) e Eduardo Sobral (SE).

Disputa jurídica

O processo eleitoral na principal entidade de representação do agronegócio brasileiro foi interrompido na última semana após a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), uma das 27 associadas, questionar na Justiça irregularidades na condução da eleição e também na prestação de contas da CNA. A Faep alegava que o presidente em exercício, João Martins da Silva Júnior, foi o responsável por coordenar os trabalhos das eleições nas quais ele é candidato a um dos cargos. A entidade paranaense também critica o fato de a CNA não ter prestado contas de despesas de mais de R$ 31 milhões, além de um convênio com o Sebrae no valor de R$ 42,9 milhões, dos quais somente R$ 754 mil foram devidamente comprovados.

Ontem, a Justiça concedeu liminar no final da tarde desta terça-feira (14) que dá direito à entidade de restabelecer o processo eleitoral dentro da casa. A decisão é do desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região.

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