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Se no Brasil a estiagem preocupa o setor produtivo, na Argentina são as fortes chuvas e o calor intenso que castigam as lavouras. Boa parte do cinturão de produção de soja e milho do país está ameaçado por inundações, afirma a Bolsa de Comércio de Rosário. A entidade estima que somente na região Nordeste do país as precipitações superaram os 250 milímetros nos últimos dias. E o clima não deve dar trégua. Até quarta-feira (19) o acúmulo de chuvas deve superar os 100 milímetros nas áreas agrícolas.

Como agravante, as previsões meteorológicas indicam que as precipitações serão acompanhadas de fortes rajadas de ventos e também há possibilidade de chuvas de granizo. Segundo maior produtor de grãos da América do Sul, a Argentina finalizou na última semana os trabalhos de plantio de soja e milho. Ou seja, os produtores vizinhos ainda dependem de uma regularidade do clima para conseguir colher os volumes projetados para esta temporada. No caso da soja, a previsão é de que a safra some 54 milhões de toneladas. Além das enxurradas, o país sofre com temperaturas acima da média para esta época do ano.

Extremo

40ºC é a temperatura máxima prevista para toda a região produtora de grãos da Argentina entre 13 e 19 de fevereiro, conforme prognóstico da Bolsa de Buenos Aires. Em algumas áreas, termômetros devem marcar 10ºC acima das médias históricas.

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