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Colheita interrompida (foto 1)O atraso na colheita da cana-de-açúcar pode transformar milhares de hectares de lavoura em estoque para o ano que vem. O problema é que, em cada hectare, há cerca de R$ 6 mil investidos. Os produtores vão tentar driblar as chuvas previstas para as próximas semanas. Para reduzir perdas, podem manter a colheita em janeiro, apesar de terem planejado finalizar os trabalhos em 15 de dezembro. Os veranicos, temidos pelos produtores de grãos, vão representar alívio para quem cultiva cana. Com os preços do álcool e do açúcar elevados, a ordem é colher o máximo possível dentro do prazo. Os donos de carros flex agradecem. A recuperação do atraso na colheita pode representar 2 bilhões de litros de etanol a mais no mercado.

Ferrugem chega a lavouras comerciais em quatro estados

A ferrugem asiática chegou a quatro lavouras comerciais de soja dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Na última semana, o total nacional de casos passou da casa dos 20. Em Mato Grosso, a praga chegou com um mês de antecedência em relação ao ano passado. O Paraná já havia registrado dois casos em setembro, em áreas não-comerciais. A antecipação deve servir de alerta para o monitoramento constante das lavouras, orientam os especialistas. Eles afirmam que a doença, que surgiu no início desta década e se transformou numa das principais preocupações do setor, está sob controle, mas exige investimento em prevenção. As perdas po­­dem chegar a um terço da produção em áreas infestadas.

Escoamento do milho esbarra na falta de verbas

A reivindicação dos produtores do Mato Grosso para que o governo remova os estoques de milho do Estado para a chegada da nova safra de soja, em janeiro, esbarra em três obstáculos importantes, na avaliação do coordenador geral de cereais e culturas anuais da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Sílvio Farnese. O primeiro seria encontrar um local apropriado para receber esse estoque; o segundo, a logística de realocação, que levaria de três a quatro meses – tempo maior do que a chegada da nova safra de soja – e, o terceiro, a falta de dinheiro do Mapa, que extrapolou seu orçamento este ano em função da necessidade de intervenções no mercado por conta da queda generalizada dos preços agrícolas. "Se arrumarem dinheiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) vai e faz leilão", afirmou.

Colheita das águas será um terço maior (foto 2) A produção de batata na safra das águas será 33% maior no Paraná, conforme avaliação dos técnicos do governo do estado. A colheita está no início e a expectativa é de bom rendimento. A área de 16,8 mil hectares é 10% maior e a produção pode chegar a 423 mil toneladas, com o clima favorável. O aumento de área é atribuído ao bom momento que a cultura atravessou no ano de 2009. O preço médio nominal mensal recebido pelos agricultores paranaenses, no ano, é de R$ 45,05 a saca de 50 quilos. Esse valor é cerca de 57% superior aos custos de produção da cultura. Em outubro, os preços aumentar porque estava terminando a safra em importantes regiões produtoras do país, como Vargem Grande do Sul (SP) e Cristalina (GO). As chuvas de agosto e setembro também contribuíram para o aumento nas cotações. O preço médio da saca de 50 quilos na Central de Abastecimento (Ceasa) de Curitiba no mês de outubro foi de R$ 54 – 3% mais que em relação ao mês anterior.

Empresas testam diesel com etanol

A mistura de etanol anidro ao biodiesel já vem sendo usada em frotas de veículos de indústrias brasileiras e deve ficar entre 8 e 10%, conforme especialistas do setor. Embora em fase de teste e aguardando autorização dos órgãos oficiais, esse procedimento apresenta bons resultados, revela o pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Octávio Valsechi. "Até o momento, os caminhões que estão utilizando a nova mistura não apresentam problemas de rendimento e uso. Pelo contrário, os resultados têm sido bastante satisfatórios", ressaltou. Somando o biodiesel (4%) e o etanol (10%), o diesel pode ter 14% de mistura renovável regulamentados. O país aposta ainda em motos flex fuel e ônibus movidos a biocombustível. Tanto o biodiesel como o etanol representam ampliação do agronegócio, pela utilização da soja e outras oleaginosas e da cana como matéria-prima.

Produção cresce na safrinha e no "safrão" (foto 3)

O Paraná produziu 103.600 toneladas de tomate em uma área de 1.606 hectares na safra "de risco" (safrinha). Os números mostram um acréscimo de 3% no tamanho da área e de 4% na produção, em comparação com a safra 07/08, segundo o Departamento de Eco­­nomia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agri­­cul­tura e Abastecimento. O plantio da safra maior ou" safrão" está pra­­ticamente concluído. A expectativa é que sejam colhidas mais 219 mil toneladas de frutos, o que corresponde a um aumento de 11% em relação à safra anterior. Já a área deverá ser de 3,38 mil hectares, o que indica um acréscimo de 6%. A colheita já teve início nas lavouras paranaenses e deve avan­­çar com o decorrer do mês.

2 mil toneladas...

...de tomates são comercializadas por semana nesta época do ano nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Paraná. Desse total, metade vem de lavouras paranaenses. O restante está chegando principalmente de São Paulo e Minas Gerais.

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