• Carregando...

O Brasil exporta atualmente mais de 500 mil bovinos vivos por ano. Desde 2003, quando o país ingressou no comércio internacional des­­ses animais, o crescimento nos embarques foi de 23.000%, conquistando a marca de quarto maior exportador mundial. As cabeças vendidas ao exterior representam 1,3% do rebanho abatido internamente. Para o Ministério da Agricultura, "o crescimento das exportações de animais vivos de­­monstra que o sistema de defesa sa­­nitária animal brasileiro alcançou a credibilidade necessária perante os compradores. Para figurar nesse mercado, o governo federal precisou assegurar as ga­­rantias sanitárias para a exportação de animais vivos ou de produtos de origem animal, no sentido de atender às exigências dos países importadores. Os três pri­­meiros no ranking de exportação são Canadá, México e Austrália.

CNA 1: Pelo fim da distinção entre agricultura empresarial e familiar (foto acima)

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), defendeu na semana passada o fim da distinção entre agricultura empresarial e familiar. A senadora contestou as análises que apontam aumento na concentração de terras no Brasil e disse que se a riqueza de um estado fosse contabiliza a partir do número de propriedades ru­­rais, o Maranhão seria um estado rico. "Se divisão de terra significasse riqueza, o Ma­­ranhão seria um estado rico. Os indicadores sociais do Ma­­ranhão seriam os melhores", completou.

CNA 2: A agricultura familiar na visão da FGV e do IBGE

A CNA divulgou os dados do estudo "Quem produz o que no campo: quanto e onde", feito por uma pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo contesta as avaliações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feitas a partir do resultado do Censo Agro 2006, divulgado no ano passado, sobre a área agrícola. De acordo com o estudo da FGV, a agricultura familiar representa 22,9% do valor bruto da produção. Na avaliação do IBGE, esse grupo representa 38% do valor bruto da produção. "Com base no critério do IBGE, até cafeicultores que exportam foram enquadrados como agricultores familiares", argumenta a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.

Agrotóxicos: Mil toneladas de embalagens destinadas em três meses

Das quase 7 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos destinadas no Brasil no primeiro trimestre, pouco mais de 1 mil foram no Paraná. Levantamento do inpEV, o instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas para a destinação das embalagens, mostra que o volume de embalagens processadas pelas unidades de recebimento do estado foi 13% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando às 1.015 toneladas (898 em 2009). Somente em março, foram enviadas para o destino ambientalmente correto – reciclagem ou incineração – 440 toneladas, número que representa 16% do volume total destinado no Brasil, que de janeiro a março destinou 6.915 toneladas. O crescimento é de 21,7% em relação ao volume retirado do campo no mesmo período de 2009 (5.683 toneladas). O inpEV informa ainda que 94% das quase 7 mil toneladas de embalagens processadas pelas unidades de recebimento do país seguiram para reciclagem.

Recorde: Novo reajuste na safra de grãos

Para quem iniciou as previsões com um volume próximo de 140 milhões de toneladas, em outubro do ano passado, a Conab surpreende novamente com um novo reajuste na safra 2010/11. O resultado do 8º levantamento do ciclo 2009/10, divulgado pela companhia foi estimado em 146,87 milhões de toneladas. Esta é a maior colheita da história, 8,7% superior às 135,13 milhões t da última safra. Com relação ao mês passado (146,31 milhões t), o desempenho é 0,4% maior. A soja deve alcançar 67,86 milhões t, 18,7% ou 10,70 milhões t a mais que na safra anterior. Já o milho segunda safra cresceu 16,8%, totalizando 20,26 milhões t. Somadas a primeira e a segunda safra do cereal, a produção nacional deve atingir 54,18 milhões t, com ganho de 6,2% em relação ao período passado.

Ao produtor: Leite tem maior alta desde 1995

No primeiro quadrimestre do ano, o preço do leite pago ao produtor subiu 27% no país e 24% no Paraná. Levantamento é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), que aponta a maior alta em 15 anos. Ao consumidor, segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), o reajuste foi de 39%, porcentual que absorve reajuste nos custos de industrialização e tributário. O preço médio do litro do leite em abril foi de R$ 0,75 no estado e de R$ 0,76 no país. A média nacional é ponderada com base nas cotações dos sete principais estados produtores brasileiros (RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA). Na gôndola, saltou de R$ 1,5 no final do ano para próximo de R$ 2.

Café 2010/11: Safra para 47 milhões de sacas (foto 1)

A safra de café do Brasil em 2010/11 foi estimada em 47 mi­­lhões de sacas de 60 kg pela Com­­panhia Nacional de Abastecimento (Conab), que na semana passada divulgou seu segundo levantamento para a commodity na temporada. Na primeira pesquisa, divulgada em janeiro, havia estimado um intervalo de 45,9 milhões a 48,7 milhões de sacas. A projeção deste mês indica que a nova safra, cuja colheita já começou, não será recorde. A maior produção do Brasil, segundo a companhia, foi de 48,5 milhões de sacas, em 2002/03. O resultado é fruto da bienalidade positiva da cultura, que é intercalada entre um ciclo alto e outro baixo. O mercado aguardava uma safra 10/11 superior a 50 milhões de sacas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]