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O Paraná exporta carro, caminhão e até bicicleta, mas principalmente grãos e carnes. Assim como no Brasil, é a pauta do agronegócio que sustenta o superávit da balança comercial do estado, do produto primário ao industrializado. Em uma economia estruturada a partir do campo, nenhuma novidade. O fato que tem chamado atenção nos últimos anos é a disputa, saudável, é importante frisar, dentro do próprio segmento agro. A soja já não reina absoluta na liderança dos embarques. Recentemente, o primeiro lugar no ranking vem sendo disputado palmo a palmo com o frango.

Resultado de um forte investimento na avicultura, promovido por cooperativas e abatedouros independentes, cada vez mais o faturamento mensal com as exportações de frango superam o da soja. Mais do que isso, as previsões apontam para uma virada definitiva nos próximos cinco anos, a julgar os novos empreendimentos que estão sendo finalizados ou em execução.

Ruim para soja, melhor para o frango? De maneira nenhuma. Exportando carne o estado está vendendo soja com valor agregado. É a evolução da cadeia, nos dois segmentos, na conversão do grão em proteína animal. A maior demanda pelo frango puxa também a ração, procura e o preço de soja e milho.

Assim, seja de quem for a liderança no porto, o fato é que o Paraná incrementa e faz girar duas de suas mais importantes cadeias produtivas, que se complementam e se destacam por igual na pauta de exportação do agronegócio paranaense.

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