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O governo federal ampliou em 8% o total de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2015/16. De acordo com dados da Comissão Nacional do Café, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a cultura terá à disposição R$ 4,1 bilhões para próxima temporada. Dentro deste montante, R$ 1,5 bilhão será destinado às operações de estocagem do produto, R$ 950 milhões para custeio, R$ 750 milhões para financiamento para aquisição de café (FAC), R$ 200 milhões para as indústrias de café solúvel, R$ 20 milhões para recuperação de cafezais danificados e R$ 10 milhões para financiamento de contratos de opções e operações em mercados futuros. As medidas começam a valer a partir do dia 1° de julho.

Em consequência do ajuste fiscal promovido pelo governo, a taxa de juros também cresceu, saltando de 8,75% a 10,5%, dependendo da linha de financiamento utilizada pelo produtor. Porém, a taxa efetiva de juros pode ser reduzida a critério da instituição financeira nos casos dos financiamentos para o custeio rural aos produtores e cooperativas agropecuárias, quando tiverem mecanismo de proteção de preço e/ou seguro da produção com base no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

R$ 1,2 milhão é o novo limite de crédito para o custeio rural, por beneficiário, em cada safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNRC), definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

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