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O novo relatório de oferta e demanda global de grãos divulgado na última sexta-feira (9) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) manteve a importação anual da China em 69 milhões de toneladas de soja – 9,1 milhões acima das registradas na temporada passada. E para o próximo período, a estimativa norte-americana é que os chineses comprem 72 milhões de toneladas do grão, um número 4% maior que tranquiliza tanto os EUA quanto o Brasil, que vêm ampliando continuamente o cultivo da oleaginosa.

A questão agora passa a ser o compasso das importações chinesas. Se o país asiático reduzir o ritmo de negócios para esperar a chegada da safra norte-americana, estimada em recordes 98 milhões de toneladas a serem colhidos entre setembro e novembro, os embarques brasileiros ficarão menos intensos e as cotações mais inseguras. Por outro lado, as próprias previsões sustentadas até agora, de aumento de 15% nas compras chinesas, indicam que o país não deverá se manter no mercado com força. Das 17 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no primeiro quadrimestre, 13,4 milhões foram para a China.

Novo degrau

4% de aumento nas importações de soja da China vão ocorrer em 2014/15, aponta o novo relatório do Usda. As compras do país asiático devem passar de 70 milhões de toneladas e atingir volume equivalente a 80% de uma safra brasileira.

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