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Trauma: Rio Grande do Sul teve uma das piores quebras de safra há dois anos por causa de falta de chuva e excesso de calor. | Hugo Harada / Gazeta Do Povo
Trauma: Rio Grande do Sul teve uma das piores quebras de safra há dois anos por causa de falta de chuva e excesso de calor.| Foto: Hugo Harada / Gazeta Do Povo

O clima começou a ficar quente e seco para agricultura sul-americana, especialmente para quem está no extremo sul da região. Este é o caso de Rio Grande do Sul e Argentina, que frequentemente sofrem perdas no campo por falta de água. Os produtores gaúchos estão preocupados com a situação das lavouras, principalmente as de milho plantadas em outubro. Maior parte da área cultivada com o cereal – 53% -- está em fase de florescimento, quando a planta mais necessita de chuva. Além da baixa umidade, os termômetros seguem elevados no estado vizinho. Alguns produtores já começaram a pedir vistorias às seguradoras, aponta o boletim da Emater local. A soja plantada mais tarde também vem sentindo o efeito do clima. As altas temperaturas e baixa umidade deixaram as plantas murchas, com folhas viradas e desenvolvimento retardado.

A previsão indica chuvas generalizadas para o Rio Grande do Sul nos próximos dias, mas em volumes que devem ser insuficientes para saciar toda a sede das plantações. Segundo a Somar Meteorologia, o Norte gaúcho deve ser beneficiado por chuvas de até 100 milímetros. No restante do estado, os volumes variam de 5 mm a 70 mm. Para a segunda semana de janeiro, porém, o acumulado de chuva deve voltar a ficar abaixo dos 20 milímetros.

Redenção100 milímetrosÉ o volume de chuva que tende a cair sobre a região Sul do Rio Grande do Sul nos próximos dias, aliviando o estresse hídrico nas lavouras.

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